"Liderança Jovem para os ODS: Estratégias para Alcançar a Agenda 2030 com o Movimento Choice e a ONU"
O Movimento Choice foi criado,
em 2011, pela Artemisia[1],
com a responsabilidade de instruir centenas de jovens brasileiros, na temática
de negócios de impacto social via workshops,
festivais de inovação, imersão e palestras. É uma organização independente, e tem
como objetivo principal expandir sua atuação no apoio e desenvolvimento dos
jovens, abordando os desafios globais, por meio da prática sustentável de suas
metas.
Existe no mundo, entretanto, muitas pessoas que
ainda não conhecem as metas globais de desenvolvimento e o quanto são
necessárias para a construção de comunidades sustentáveis e resilientes. Logo,
que vimos as dificuldades enfrentadas diariamente, sendo necessário a atuação
da nova geração.
Também não é surpresa para ninguém que a
humanidade passa tempos de crise, de modo que o momento, mas do que nunca, não
é o de se pensar individualmente, mas de se integrar, por meio de vários
coletivos que se preocupem com as mudanças conscientes das práticas humanas, e
inovar na busca de saídas para crise que se vive, para tanto, observando a
pauta mais importante dos últimos tempos, a do desenvolvimento sustentável, que
prega a necessidade de um meio ambiente mundial ecologicamente correto,
socialmente justo e economicamente viável.
Ressalte-se que essa grande pauta
(desenvolvimento sustentável), de modo bem resumido, teve sua base de
desenvolvimento ainda no final da década de 1960, com a Conferência da
Biosfera, em 1968; o desenrolar internacional, em 1972, com as Conferência das
Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, mais conhecida por Estocolmo-72; a
criação do conceito de “Desenvolvimento sustentável”, em 1987, com a Relatório
de Brundtland, também chamado “Nosso
Futuro Comum”; bem como, a consolidação e o Apex do conceito, em 1992, na
Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento; além
da busca da efetivação prática desse conceito, com demais fóruns e
Conferências, até os dias de hoje.
Pensando nisso, surge a seguinte questão de
pesquisa, a saber, como o Movimento Choice
se relaciona com a Organização das Nações Unidas (ONU), a fim de contribuir
para o desenvolvimento prático dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável
(ODS)?
Supõem-se que essa relação ocorre por meio da
atuação da Juventude face à Agenda 2030, que contribui por meio da apresentação
de ideias
inovadoras para a transformação socioambiental, trazendo um futuro mais
consciente dos negócios sociais e das ONGs; assim também quando trabalha com
modelos híbridos e novos arranjos; busca fazer questionamento a respeito da
lógica de mercado quanto ao funcionamento para todas as causas; bem como
procura lidar com captação, mobilização e conexão; além de inovação, mudança
sistêmica e escala; trazendo a emergência do novo significado do voluntariado.
Portanto, como objetivos, esse estudo buscará
fazer uma retrospectiva detalhada, visando principalmente a década de 1960,
onde surgiu o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), no qual
se transformou no maior programa da ONU, tendo mais de 170 países na luta para
combater a pobreza, desigualdade e a exclusão. Isso, para chegar na atuação do
Movimento Choice, organização que
aborda oito das dezessete metas dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável
(ODS), liderado pelos jovens da sociedade que representam o papel de apoio a
estratégias da Agenda de 2030, que visa promover os ODS ao maior alcance
mundial. Além disso, este projeto objetivará mostrar o desenvolvimento prático
dos ODS pelo Movimento Choice e a
Onu; também tratará das estratégias desse Movimento para auxiliar a juventude a
liderar a Agenda 2030, voltado aos ODS.
A finalidade de levantar a importância desse
tema, é exatamente porque a produção dessa pesquisa buscará apontar as
realizações do Movimento Choice e sua associação com a ONU, para efetivação da
Agenda 2030 através da juventude.
Importa relevar que a presente pesquisa, apesar
de não pretender ser sistematizada, pode ser classificada quanto aos objetivos,
como exploratória e explicativa, posto a necessidade de estudos/pesquisas
bibliográficos em relação ao Movimento Choice,
à ONU e à sua Agenda 2030. No que concerne aos procedimentos técnicos
da pesquisa, utilizar-se-á das pesquisas bibliográfica e documental, já que se
fará uso de livros, artigos científicos, bem como de publicações oficiais, como
relatórios, relacionados à Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e
estratégia do Movimento Choice, tendo
assim uma pesquisa de caráter qualitativo.
O
Método de pesquisa do projeto, quanto à abordagem, propõe seguir uma linha de
raciocínio dedutiva, uma vez que partirá da teoria que move a política global
ambiental, as relações internacionais até a observação da prática desses
objetivos nos trabalhos dos jovens por meio dos incentivados pelo movimento Choice, para fazer valer a Agenda 2030 pela
ONU. Também utilizou-se uso dos métodos procedimentais técnicos histórico e
observacional, posto contextualizar a evolução do desenvolvimento dos ODS e dos
trabalhos do Movimento, observando sua relação com a ONU, por meio da busca por
fazer valer a Agenda 2030.
Dentro
desse cenário, é preciso salientar também que o Movimento Choice está hoje desenvolvendo diversos negócios de impacto
socioambiental como alternativas para sanar demandas da população, que o
governo não consegue atender. Dessa maneira, o negócio de impacto
socioambiental vem se mostrando uma solução atrativa e viável para o
desenvolvimento de soluções para o Brasil, um país marcado de vulnerabilidades.
Assim
sendo, o presente artigo apresenta como justificativa-propósito, o de mostrar
como esse Movimento procura mostrar-se hoje, destacando uma de suas grandes
buscas, a saber, a disseminação do conhecimento sobre o assunto dentro das
universidades, escolas e comunidades, inspirando e mobilizando jovens que tem
vontade de empreender ou de trabalhar com novas e conscientes oportunidades, de
modo a colocar a juventude como protagonista da história, colaborando com a
implementação das políticas que visam a melhoria do mundo através, sobretudo,
da Agenda 2030.
Até muito recentemente, os processos de transferência /
difusão de políticas originados no Sul Global recebiam relativamente pouca
atenção. A literatura de ciência política tem focado predominantemente na
difusão “Norte-Norte” dentro e entre os países da América do Norte e da Europa,
países, apesar do fato de que, como Marsh e Sharman colocaram, “para
confirmando hipóteses existentes ou gerando novas, as respostas mentir
desproporcionalmente no mundo em desenvolvimento ”.
Este "norte-norte" literatura de difusão tem
enfatizado a existência de um amplo espectro de processos entre os polos da
política “voluntária” e “coercitiva”, em contraste, a literatura sobre a
difusão “Norte-Sul” (que vem predominantemente dos campos de estudos de
desenvolvimento e relações internacionais) tem enfatizado a transferência
freqüentemente "coerciva" para o Sul das políticas de desenvolvimento
originadas no Norte. O fenômeno da transferência de políticas “voluntárias”
entre os países em desenvolvimento sob a rubrica de Cooperação Sul-Sul recebeu muito menos atenção, apesar de sua
longa história e crescente importância. Neste contexto, a literatura
emergente sobre a difusão política transfronteiriça na América Latina,
exemplificada por vários dos artigos de Novos Estudos bem como por volumes editados
recentemente, como Faria et al., 4 têm importante contribuição a dar. É
importante, se concentrar em dois aspectos desta contribuição potencial
considerada especialmente significativa: promover o diálogo entre estudos de
transferência / difusão de políticas e de cooperação internacional para o
desenvolvimento; e destacando a existência “Sul-Norte”, bem como “Sul-Sul”,
difusão de ideias políticas e inovações originárias do mundo em
desenvolvimento.
A cooperação internacional para o desenvolvimento tem sido há
muito as formas pelas quais o Sul Global passou pela transferência de
políticas, entendida nos termos de Dolowitz e Marsh como um processo de
“conhecimento sobre políticas, arranjos administrativos, instituições e ideias
em um ambiente político (passado ou presente) é usado no desenvolvimento de
políticas, arranjos administrativos, instituições e ideias em outro cenário
político”. Entretanto, enquanto nas trocas de Cooperação Sul-Sul está começando
a mostrar que a cooperação internacional para o desenvolvimento desempenhou um
papel significativo como um mecanismo na transferência de ideias políticas, se
não modelos de políticas tem havido relativamente poucos estudos de engajamento
do desenvolvimento Norte-Sul a partir de uma perspectiva de transferência de
políticas.
[1] Artemisia é uma Oscip, organização de
sociedade civil de interesse público – não é ONG, mas também não é uma empresa.
A
literatura sobre estudos de desenvolvimento inclui uma rica variedade de
análises da micropolítica da transferência de conhecimento no local ou nível de
projeto, e estudos de desenvolvimento e relações internacionais geraram uma
extensa análise da geopolítica da transferência coercitiva de políticas
(particularmente as inspiradas no neoliberalismo). privatização e ajustamento
estrutural) aos países em desenvolvimento instituições como o Banco Mundial e o
Fundo Monetário Internacional (FMI), bem como as tentativas dos países do Norte
de manter sua hegemonia sobre essas instituições. Difusão de políticas e
estudos contribuíram com algumas perspectivas mais sutis sobre tais formas
“coercivas” de transferência, chamando a atenção para as formas pelas quais são
instrumentalizados por atores de política de países em desenvolvimento para
apoiar ou se opor a posições específicas do governo atual, como reconhecido por
Dolowitz e Marsh e ilustrado por Broome e Seabrooke, e à necessidade de
examinar “como as políticas ou práticas são alteradas durante os processos de
adoção” para interesses políticos que motivam o intercâmbio. No entanto,
argumentam que ainda há algo de um "meio perdido" entre os níveis
micro (interno) e macro (geopolítico), já que é ainda pouca pesquisa que usou
uma lente de difusão ou transferência para analisar o papel desempenhado em
formas menos coercivas de transferência pela arquitetura institucional e
política de nível internacional da própria cooperação para o desenvolvimento.
Esta arquitetura institucional e
política têm sido dominada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico, uma organização intergovernamental que também funciona como nó-chave
nas redes de transferência de políticas “Norte-Norte”. Comitê de Assistência ao
Desenvolvimento, que foi fundado o Development Assistance Group ou dag) em
1960, trouxe juntos, os principais países doadores de ajuda tradicional em um
processo de “harmonização” de abordagens e práticas que culminaram declarações
aprovadas em uma série de "fóruns de alto nível", como os realizados
em Paris em 2005 e Acra em 2008. No entanto, nos últimos anos - e
particularmente no período desde a crise financeira de 2008 - o CAD foi forçado
a responder a um nível de desafio sem precedentes sua hegemonia, como resultado
da crescente influência de (re) emergentes provedores de cooperação para o
desenvolvimento, em um processo que transformou esta arena política em um
"campo de batalha de desenvolvimento internacional" . Muitos desses
provedores não-CAD de cooperação para o desenvolvimento posicionado (tanto
política como geograficamente) dentro do Global Sul, incluindo quatro dos cinco
países (Brasil, Índia, China e África do Sul), enquanto outros (como Colômbia,
México, Turquia, Rússia) frequentemente reivindicam pelo menos algum
alinhamento com o sul como parte de sua tentativa de reconhecimento como o que
chamamos de “países de renda média globalmente influentes”.
Neste sentido, pode-se argumentar
que os processos de transferência/ difusão de políticas assumiram particular
importância na atual fase da transformação em curso do campo da cooperação
internacional para o desenvolvimento, por duas razões. A primeira é a crescente
centralidade do conhecimento intercâmbio - há muito tempo uma característica chave
da Cooperação Sul-Sul - arquitetura institucional e política da cooperação para
o um todo e, em particular, à resposta dos doadores do CAD. A segunda é a
demanda por uma mudança de transferência unidirecional (seja Norte-Sul ou
Sul-Sul) para processos de aprendizagem de políticas multidirecionais, a fim de
o desafio da Agenda 2030 da ONU, que emergiu de acordo dos Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável em 2015.
Isso
ocorre porque a Cooperação e Desenvolvimento Econômico são enquadrados como
metas e objetivos "universais", que envolvem o mundo inteiro, países
desenvolvidos e em desenvolvimento. Essas “metas globais” implicam que os
países do Norte Global terão que adotar mudanças na política interna, bem como
continuar a fornecer conhecimentos e recursos financeiros para os países do
Sul, como fizeram sob o modelo que sustentou os precursores Objetivos de
Desenvolvimento do Milênio (mdgs).
Tais processos adquiriram agora
importância, à medida que os países desenvolvidos enfrentam cada vez mais tipos
de desenvolvimento e desigualdade os quais desafiam que os países têm de gerir,
levando alguns investigadores e praticantes do Norte a tornarem-se cada vez
mais interessados aprendendo com as soluções de desenvolvimento do sul Maximizando o potencial de transferência /
difusão de políticas para apoiar o esforço global para cumprir a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico a qual parece ser um papel natural para a cooperação
internacional para o desenvolvimento, e de fato os sinais estão começando a
aparecerem numa resposta crescente da “indústria de desenvolvimento” essa
oportunidade. No entanto, o surgimento dessa resposta tem sido lento e seu foco
no "como" da implementação - e, portanto, a melhor maneira de
garantir que a política e a arquitetura institucional da cooperação
internacional para o desenvolvimento funcionem para promover a transferência de
políticas multidirecional - tem sido até agora inadequada. Nesse sentido, é
adequado examinar por que isso deveria ser o caso, combinando ideias dos campos
de difusão de políticas e transferência com resultados de pesquisas recentes
sobre a geopolítica mutável da cooperação para o desenvolvimento.
Movimento Choice
Choice foi criado em 2011 pela Artemísia, organização
pioneira na disseminação e no fomento de negócios de impacto social no Brasil.
No período de 2012 a 2016, ocorreu a formação e expansão da maior rede de
universitários engajados na disseminação do conceito de negócios de impacto
social. Em cinco anos e dez turmas, o Programa de Embaixadores Choice formou
mais de oitocentos jovens em vinte e três Estados, eles mobilizaram mais de
noventa e sete mil pessoas em palestras e workshops dentro das universidades. A
partir do no de 2017, Choice torna-se uma organização independente com o
objetivo de expandir sua atuação no apoio e desenvolvimento de jovens. Funciona
da seguinte maneira descrita abaixo:
|
IMERSÃO |
VIVÊNCIA |
APRESENTAÇÃO FINAL |
|
A imersão dá início ao programa. São três dias
inteiros com diversas atividades de autodesenvolvimento, conexão e propósito.
É na imersão que são formados os times e escolhidos os desafios com os quais
cada um deles irá trabalhar. |
A vivência é quando começam os projetos. Os
times têm seis semanas para entender o desafio a fundo, ir para a rua, fazer
entrevistas, cocriar e prototipar as soluções. Tudo isso com o acompanhamento
de um mentor ou mentora da rede Choice. |
A apresentação final é a última etapa do
programa. Cada time faz um pitch sobre o problema trabalhado e a solução
cocriada ao longo da vivência para uma banca de especialistas em projetos de
impacto social. |
O sócio da Plant – Fazendas Urbanas, o jovem
Embaixador Choice faz do empreendimento de impacto seu propósito e carreira.
Ao longo de sua graduação em Engenharia
Ambiental, Jeison Cechella sempre buscou se conectar com ações que tivessem a
missão de ajudar o mundo em que vive. Nesse caminho ele se envolveu em iniciativas
como o Movimento Empresa Junior, Ligas Universitárias e o próprio Choice, no
qual se formou Embaixador na Turma 5, em 2013.
Com vontade e motivação de fazer
diferente, Jeison criou a Reverse, seu primeiro negócio de impacto
socioambiental, que desenvolvia soluções colaborativas para a gestão de
resíduos e realizou atividades durante dois anos. Mas a sua vida de
empreendedor social não parou por aí.
Atualmente, Jeison faz parte da sociedade da
Plant, um negócio social que trabalha na instalação de hortas em espaços
subutilizados por grandes empresas ao mesmo tempo em que busca gerar
renda e dignidade para a população em situação de vulnerabilidade
socioeconômica. A ideia teve seu start oficial durante um hackathon na Campus
Party BR, em 2017, sendo a solução vencedora e premiada pela ONU por trabalhar
com 14 dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. O negócio também já foi
finalista em outras premiações internacionais e, no ano passado, Jeison recebeu
o Prêmio Laureate Brasil Jovem Empreendedor Social em 2018 pela
organização.
Jovem empreendedor premiado (Jeison já foi
reconhecido pelo Prêmio Ozires Silva de Empreendedorismo Sustentável), ele
acredita que “as novas gerações já abraçaram as causas e a colaboração como
ferramenta de solução de problemas” e decidiu seguir uma carreira engajado em
negócios de impacto social.
Pra entender e conhecer mais a sua história,
batemos um papo com ele que você confere a seguir!
Como você se conectou a Plant?!
Graças a Reverse e
mais especificamente, participação de um evento em São Paulo é que meu caminho
se cruzou com o da minha futura sócia, e até então única fundadora da futura
Plant – Fazendas Urbanas.
Eu participei da CP
17, como expositor no espaço startup & Makers do meu antigo negócio
social. Acabei não tendo tempo de participar do Big Hackaton da ONU (que
foi o momento em que a Plant foi criada pelo time que estava com a fundadora, a
Lê Andrade).
Minha história com
a Plant começa meses depois durante a final do Prêmio CITI para Jovens
empreendedores em São Paulo. Evento organizado pela Aliança Empreendedora, onde
tive a oportunidade de conhecer historias inspiradoras de empreendedores de
diversas partes do Brasil. E uma dessas histórias acabou me inspirando muito e
o negócio que essa pessoa tinha, me encantou ainda mais.
Foi nesse ponto que
conheci minha atual sócia, Lê Andrade, idealizadora da Plant – Fazendas
Urbanas. Tempos depois do Prêmio e após algumas conversas surgiu a parceria que
se transformou em sociedade!
Hoje, somos sócios
a Lê, eu e o Jean Roversi, que participou da mesma turma de Embaixadores Choice
que eu, em Florianópolis, e 4 anos depois nossos caminhos voltaram a se cruzar.
Sabe
aquela frase do Steve Jobs “Olhando para trás que a gente consegue conectar os
pontos...”? Ela faz total sentido dentro da Plant. Olhando para trás percebo
como cada participação em movimentos, eventos e outras atividades me fizeram
conhecer pessoas incríveis que viriam a se tornar minhas sócias em um negócio
de impacto socioambiental.
Como foi sua trajetória e
decisão de entrar em negócios de impacto?
Desde
que comecei a me envolver em iniciativas dentro e fora da universidade, eu via
o quão transformador os negócios podem ser. Transformar realidades,
comunidades, cidades... o mundo. Esse desejo sempre esteve incutido
dentro de mim. Foi natural e orgânico acabar me envolvendo com negócios de
impacto.
Você lembra em que momento
escolheu direcionar sua carreira para esse objetivo?
Meu
"call to action" aconteceu após uma visita a uma cooperativa de
catadores de lixo alojada dentro de um aterro. Vivenciando o dia-a-dia dessas
famílias, lidando com materiais muitas vezes perigosos e condições sub-humanas
me fez perceber que precisamos urgentemente mudar nossa relação com o lixo. Não
há saída, devemos mudar nossos hábitos e nossa percepção. As novas
gerações abraçaram as causas digitais e colaboração como fonte de solução de
problemas, combinar todo este impulso transformativo com causas ambientais foi
uma consequência natural para este jovem que quer desfrutar de um futuro melhor
para si mesmo, para toda a sociedade e para as gerações vindouras.
Tendo
consciência do meu poder e dever de transformar essa realidade que presenciei,
fundei o meu primeiro negócio de impacto social, a Reverse. A Reverse tinha
como objetivo ajudar as pessoas, empresas e as cidades a lidarem de uma forma
melhor com todo o lixo produzido. Foi uma jornada muito bacana de aprendizado,
através da Reverse, participei de iniciativas inspiradoras, como Social Good
Brasil Lab, Reb Bull Amaphiko, Brazil Lab, entre outras. Porem infelizmente a
Reverse acabou falindo após alguns anos, mas está tudo bem, isso faz parte da jornada
de qualquer empreendedor.
Passar pelo Programa de
Embaixadores Choice fez diferença na sua escolha?
Ter
a oportunidade de me envolver com o Movimento CHOICE e conhecer jovens
incríveis durante a formação foi um catalisador para essa motivação. Conhecer
tantas histórias, estudar a fundo cases de negócios de impacto e saber que
assim como eu existem tantas outras pessoas buscando fazer a diferença positiva
em nosso mundo, foi inspirador e motivo para de uma vez por todas tirar a bunda
da cadeira.
São histórias de jovens
assim que nos inspiram todos os dias! Ver que nossos Embaixadores seguiram uma
trilha de impacto, seja empreendendo seu negócio ou intraempreendendo na
empresa em que trabalha nos enche de orgulho e de motivação. Agarre as
oportunidades que aparecerem para você, se engaje, se renove!
É nesse movimento que cremos
estar a revolução da transformação social que tanto queremos. (SANSÃO, 2019).
Na perspectiva
crítica, as origens da questão social são associadas ao período do capitalismo
concorrencial que caracterizou a Revolução Industrial, sobretudo a partir de
1830. Trata-se de um período de consolidação da classe operária europeia e de
processos progressivos de pauperização absoluta derivada da exploração do
trabalho. Naquele momento, os principais países da Europa vivenciavam um
processo intenso de empobrecimento, o que surpreendia aqueles que tinham
acreditado ingenuamente que o capitalismo seria um modo de produção favorável
às condições de vida para todos.
Nesse contexto, as
mudanças experimentadas pela sociedade contemporânea modificaram a forma de
interpretar o mundo. A pós-modernidade desvencilha-se de todos os tipos
tradicionais de ordem social, de uma maneira que não tem precedente. O
contemporâneo passa a ser marcado pelo fim dos padrões, da estabilidade, da
segurança e das certezas. Surge o tempo da indefinição, do medo e da
insegurança. Dessa maneira, o empreendedorismo social é basicamente direcionado
para a segurança nos desejos humanos em um ambiente confiável, ordenado,
regular e transparente, estando resistente ao tempo e ao apego às coisas
seguras. Esse procedimento faz sentido para a nova configuração da sociedade,
que precisa acreditar na prudência, na segurança, no comportamento e nos
desejos do indivíduo.
O ponto mais
importante deste trabalho é o empreendedorismo que procura exercer grande
efeito socialmente de forma positiva à sociedade vencendo a pobreza, a
desigualdade e a falta de oportunidades iguais com as
quais nos encontramos
todos os dias nos
relacionamentos sociais. Empreendedores
sociais procuram converter o mundo e melhorar a condição de vida das pessoas em
situação de risco social empregando métodos presentes no ambiente empresarial. Inovadas
técnicas de gestão são aplicadas com criatividade, sustentabilidade e
responsabilidade com a finalidade de maximizar o capital social de pessoas ou de uma comunidade. Essa manifestação surge provocada pela redução do investimento público na questão social; da participação crescente das empresas no campo social e do crescimento das organizações do terceiros setor, as Organizações Não Governamentais - ONG. Esse evento social se apresenta com certa semelhança com outros termos, tais como responsabilidade social empresarial e o empreendedorismo privado com impacto social, mas seu alvo é o combate à pobreza e à exclusão social.
“O
Empreendedorismo Social surge como um conceito ainda em desenvolvimento, mas com características e estratégias próprias, apresentando diferenças de uma gestão social tradicional” (VERGA; SILVA, 2014). No Brasil encontramos
muitas particularidades semelhantes à de outros países quanto ao conceito do que é Empreendedorismo Social, porém, já temos exemplos concretos que podem sinalizar um modelo a ser seguido que ajuda a compreender o fenômeno e os termos e práticas que apresentam semelhança (VERGA; SILVA, 2014).
As leis
primordiais do Empreendedorismo Social visam
resolver os problemas crônicos, como pobreza, fome, não acesso à educação e a falta de oportunidades iguais. As ações desenvolvidas visam à inclusão social, mas que ao mesmo tempo, podem ser lucrativas,
no caso do empreendedorismo com impacto
social. Os produtos e serviços oferecidos atendem às necessidades dos mais pobres; trabalham a cidadania, a igualdade de direitos
e oportunidades e a redução das diferenças econômicas e de renda entre as classes econômicas e sociais. Essas ações são consideradas utopias para alguns, mas para outros são possibilidades reais.
Quando
o assunto é
Empreendedorismo Social
não podemos
deixar
de
assinalar
a experiência do economista e professor bengali, e Prêmio Nobel da Paz, Muhammad Yunus. Em 1976, Yunus pois em prática a experiência de tornar acessíveis pequenos valores em empréstimos para os pobres sem as garantias e exigências tradicionais dos bancos comerciais. O projeto foi chamado de Grameen Bank que, mais tarde, em 1983, tornou-se um banco
oficial para fornecer empréstimos aos pobres,
mais especificamente, às mulheres na zona rural de Bangladesh, na Ásia. A ideia propagou-se por quase todos os países do mundo, incluindo países desenvolvidos e industrializados.
Conhecido no mundo inteiro como “o banqueiro dos pobres”, além do Grameen Bank Yunnus criou outras 50 (cinquenta) empresas para implantar o modelo de negócio conhecido como Negócio Social. Yunnus introduziu o microcrédito e o propagou em escala mundial. O conceito do microcrédito é a concessão de pequenos valores em empréstimos, sem garantias
ou documentos à gente pobre que nunca antes teve acesso ao sistema bancário.
Negócio Social é
o modelo de negócio em que as empresas, que têm a única missão de solucionar um problema social, são autossustentáveis financeiramente e não distribuem
dividendos. Como uma ONG, tem uma missão social, mas como um negócio geram receitas suficientes para cobrir seus os custos operacionais. A remuneração de seus funcionários deve acompanhar o mesmo nível dos salários do mercado de trabalho. Os seus investidores comprometem-se a receber, se assim contratado, somente os valores investidos e os resultados financeiros (o lucro) são reinvestidos no próprio negócio. O Negócio Social é, também, conhecido como uma atividade do setor 2,5 (dois e meio), isto é, atua como empresa e como ONG, ao mesmo tempo. Identificamos três formas importantes de empreendedorismo social (VERGA; SILVA, 2014):
a) Empreendedorismo com impacto
social, onde
o empreendedor
visa o
lucro financeiro para o seu próprio favorecimento, mas provoca certo impacto social onde atua.
b) Negócio Social em
que as
empresas que
têm a única missão
de solucionar um problema social, são autossustentáveis financeiramente e não distribuem dividendos. Os resultados financeiros (o lucro)
são reinvestidos no próprio negócio.
c) Empreendedorismo Social Assistencial
que tem por objetivo provocar impactos sociais e/ou ambientais positivos e não pode ser concebido sem a participação
de mais pessoas e da cooperação das organizações da sociedade. Não tem por objetivo alcançar lucro financeiro para seus idealizadores e quase
todos os envolvidos prestam trabalhos voluntários.
A seguir as características das
organizações empreendedoras
com impacto social e as organizações empreendedoras
sociais assistenciais.
|
Empreendedorismo com
Impacto Social |
Empreendedorismo Social Assistencial |
|
Individual |
Coletivo |
|
Produz bens e serviços |
Produz bens e serviços à comunidade |
|
Foco no setor de mercado |
Foco nas soluções dos problemas sociais |
|
A medida de desempenho não é só o lucro |
Medida de desempenho é o impacto social |
|
Satisfazer as necessidades dos clientes |
Respeitar as pessoas em risco social |
|
Ampliar a potencialidade do negócio |
Promover os excluídos socialmente |
A Artemisia Negócios Sociais, eleita uma das seis organizações vencedoras do Latin American Impact Economy Innovations Found (IEIF), fundada em 2004 pela Potencia Ventures, organização norte-americana que ampara iniciativas voltadas ao crescimento de negócios que integram a base dos mercados em desenvolvimento
é uma organização não governamental (ONG), com sede em São Paulo, capital, e escritório em Recife, Pernambuco,
desbravadora em negócios de impacto social no Brasil. A Artemisia
capacita empreendedores para a geração de negócios de alto impacto social por meio de iniciativas nas áreas de educação, disseminação de conhecimento e o aumento da velocidade nos negócios
com impacto social.
O Movimento Choice, maior rede de estudantes universitários abrangidos em negócios de impacto social, foi criado pela Artemisia em 2011 para propagar o conhecimento e a discussão sobre negócios com impacto social nas principais universidades do Brasil. Ao fazer parte da rede o estudante torna-se um “Embaixador Choice”. São estudantes desassossegados, criativos e empreendedores que fazem o movimento acontecer nas universidades. O movimento tem acesso a conteúdos exclusivos sobre negócios com impacto social e já selecionou, em seis edições, mais de seiscentas lideranças universitárias em mais de vinte Estados, isto posto, essas lideranças, responsáveis por motivar mais de sessenta mil pessoas. No ano de 2012, em duas edições, obteve-se mais de três mil universitários os quais participaram da iniciativa. Na sua segunda
edição, o evento já fez parte da abertura oficial da Semana Global de Empreendedorismo – movimento que ocorre desde 2008 simultaneamente
em 125 (cento e vinte e cinco) países.
O Movimento Choice e a Artemísia têm escritórios em Juiz de Fora. Na cidade o movimento é interpretado por seus embaixadores, sendo um dos primeiros a serem habilitados para o mencionado trabalho o estudante da UFJF Carlos Eduardo de Jesus. Formado em Administração pela Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF e frequentando uma disciplina separada no mestrado da mesma universidade, o estudante Carlos Eduardo de Jesus é um Embaixador Choice. Segundo Carlos Eduardo o Movimento Choice iniciou-se em Juiz de Fora no ano de 2014. Carlos Eduardo harmoniza o seu tempo com o seu trabalho em uma empresa local, seus estudos na UFJF e fornece serviço voluntário à Artemisia no seu tempo livre. Já realizou diversos eventos do Movimento Choice tais como palestras, seminários, workshop, em salas diversas na cidade de Juiz de Fora. Carlos Eduardo realizou a
formação de alguns novos embaixadores e na atualidade prepara eventos na cidade. A medida do cumprimento do trabalho é realizada pela quantidade de eventos promovidos e pelo número de frequentadores desses eventos. Carlos Eduardo apresenta relatórios dos eventos realizados de maneira regular no escritório
da Artemísia em São Paulo, SP.
O Movimento Choice proporciona oportunidades para jovens universitários que querem
conhecer mais e se colocar no setor dos negócios de impacto social. “Por meio de palestras e workshops, esses jovens podem conhecer e inspirar-se em casos reais de negócios de impacto social e até mesmo em colocar em prática suas próprias ideias”, afirma Carlos Eduardo. Junto com o conhecimento teórico e prático sobre negócios de impacto social, as
pessoas que participam, desenvolvem habilidades como liderança, autoconfiança, empatia, oratória, resiliência, trabalho em equipe e empreendedorismo.
No intuito de fazer o Movimento Choice ser realizado nas universidades, o grupo de Embaixadores Choice tem o desafio de organizar o “Choice Day”, um evento que promove palestras, seminários e workshops sobre negócios com impacto social no ambiente acadêmico e faz aparecer oportunidades para aumentar a evidência sobre o tema. As novas lideranças do Movimento Choice farão parte de uma rede com mais de seiscentas lideranças universitárias – que são formadas pela juventude apaixonada por negócios com encontro de projeto social e que têm o perfil empreendedor; dessa forma, são renitentes com a realidade do mercado atual. Os Embaixadores Choice escolhidos são habilitados no tema por meio da formação em negócios com impacto social, tendo aquisição a materiais de apoio com conteúdos restritos e integração em desafios teóricos e práticos que fornecem
maior profundidade
no conhecimento
sobre o tema.
Todas as tarefas realizadas no movimento são organizadas pelos Embaixadores Choice, definidos por Carlos Eduardo como “jovens com brilho nos olhos,
inconformados com a realidade atual e apaixonados por negócios de impacto social”.
Essa juventude passa por uma formação de liderança transformadora que as desafia a propagar o conceito de negócios sociais por todo o Brasil. “Cada edição do programa dura um semestre letivo da faculdade. Nesse tempo, os jovens participam de uma formação presencial de três dias, aprendendo mais sobre empreendedorismo, pobreza,
liderança e facilitação”, explica:
“Ser embaixador do Movimento Choice representa uma oportunidade única de descobrir
como o talento e a paixão podem criar negócios de alto impacto social”.
Dessa forma,
essa juventude passa a ser parte da transformação do país, elevada por uma geração que está mudando a forma de fazer negócios no Brasil. São vários os casos de Embaixadores Choice que após o programa mudaram o foco da carreira e empreenderam
negócios com impacto social ou ainda foram trabalhar em um”, afirma Carlos Eduardo. O desenvolvimento do programa é calculado por meio de avaliações de desempenho dos embaixadores. Está relacionado à conscientização das pessoas que participam e também à ampliação de oportunidades de fazer novas escolhas. As pessoas saem dos workshops com a cabeça atordoada e cheia de pensamentos e mudanças acontecem a partir desse momento. No regresso à sua realidade local, os Embaixadores Choice recebem desafios para acrescentar o aprendizado e cada um deles tem como objetivo final realizar palestras e workshops sobre negócios de impacto social, colocando tudo o que aprenderam em prática,
disseminando o
assunto e inspirando mais universitários.
A natureza universal da Agenda da ONU 2030
baseia-se não só na aspiração política, mas também na prática realidade: os
países precisam internalizar a lógica dos Objetivos Globais para enfrentar a
crescente desigualdade, ameaçando a sustentabilidade e o crescimento vacilante,
individual e coletivamente. Enfrentar estes desafios exigirá uma maior abertura
aos fluxos de políticas baseadas na experiência, aprendendo com fontes incomuns
e estabelecidas. Se a arquitetura institucional e política da cooperação internacional
para o desenvolvimento puder superar as barreiras aqui discutidas, e, evoluir
para um facilitador eficaz de tais fluxos, poder-se-á ainda existir um futuro.
CONCLUSÃO
As informações coletadas e analisadas neste artigo são de natureza pública e secundária, não apresentando questões éticas significativas, uma vez que não envolvem dados pessoais ou confidenciais.
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AGENDA
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