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"Liderança Jovem para os ODS: Estratégias para Alcançar a Agenda 2030 com o Movimento Choice e a ONU"

 

Fonte: GT Agenda 2030


O Movimento Choice foi criado, em 2011, pela Artemisia[1], com a responsabilidade de instruir centenas de jovens brasileiros, na temática de negócios de impacto social via workshops, festivais de inovação, imersão e palestras. É uma organização independente, e tem como objetivo principal expandir sua atuação no apoio e desenvolvimento dos jovens, abordando os desafios globais, por meio da prática sustentável de suas metas.

Existe no mundo, entretanto, muitas pessoas que ainda não conhecem as metas globais de desenvolvimento e o quanto são necessárias para a construção de comunidades sustentáveis e resilientes. Logo, que vimos as dificuldades enfrentadas diariamente, sendo necessário a atuação da nova geração. 

Também não é surpresa para ninguém que a humanidade passa tempos de crise, de modo que o momento, mas do que nunca, não é o de se pensar individualmente, mas de se integrar, por meio de vários coletivos que se preocupem com as mudanças conscientes das práticas humanas, e inovar na busca de saídas para crise que se vive, para tanto, observando a pauta mais importante dos últimos tempos, a do desenvolvimento sustentável, que prega a necessidade de um meio ambiente mundial ecologicamente correto, socialmente justo e economicamente viável.

Ressalte-se que essa grande pauta (desenvolvimento sustentável), de modo bem resumido, teve sua base de desenvolvimento ainda no final da década de 1960, com a Conferência da Biosfera, em 1968; o desenrolar internacional, em 1972, com as Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, mais conhecida por Estocolmo-72; a criação do conceito de “Desenvolvimento sustentável”, em 1987, com a Relatório de Brundtland, também chamado “Nosso Futuro Comum”; bem como, a consolidação e o Apex do conceito, em 1992, na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento; além da busca da efetivação prática desse conceito, com demais fóruns e Conferências, até os dias de hoje.

Pensando nisso, surge a seguinte questão de pesquisa, a saber, como o Movimento Choice se relaciona com a Organização das Nações Unidas (ONU), a fim de contribuir para o desenvolvimento prático dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS)?

Supõem-se que essa relação ocorre por meio da atuação da Juventude face à Agenda 2030, que contribui por meio da apresentação de ideias inovadoras para a transformação socioambiental, trazendo um futuro mais consciente dos negócios sociais e das ONGs; assim também quando trabalha com modelos híbridos e novos arranjos; busca fazer questionamento a respeito da lógica de mercado quanto ao funcionamento para todas as causas; bem como procura lidar com captação, mobilização e conexão; além de inovação, mudança sistêmica e escala; trazendo a emergência do novo significado do voluntariado.

Portanto, como objetivos, esse estudo buscará fazer uma retrospectiva detalhada, visando principalmente a década de 1960, onde surgiu o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), no qual se transformou no maior programa da ONU, tendo mais de 170 países na luta para combater a pobreza, desigualdade e a exclusão. Isso, para chegar na atuação do Movimento Choice, organização que aborda oito das dezessete metas dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), liderado pelos jovens da sociedade que representam o papel de apoio a estratégias da Agenda de 2030, que visa promover os ODS ao maior alcance mundial. Além disso, este projeto objetivará mostrar o desenvolvimento prático dos ODS pelo Movimento Choice e a Onu; também tratará das estratégias desse Movimento para auxiliar a juventude a liderar a Agenda 2030, voltado aos ODS.

A finalidade de levantar a importância desse tema, é exatamente porque a produção dessa pesquisa buscará apontar as realizações do Movimento Choice e sua associação com a ONU, para efetivação da Agenda 2030 através da juventude.

Importa relevar que a presente pesquisa, apesar de não pretender ser sistematizada, pode ser classificada quanto aos objetivos, como exploratória e explicativa, posto a necessidade de estudos/pesquisas bibliográficos em relação ao Movimento Choice, à ONU e à sua Agenda 2030. No que concerne aos procedimentos técnicos da pesquisa, utilizar-se-á das pesquisas bibliográfica e documental, já que se fará uso de livros, artigos científicos, bem como de publicações oficiais, como relatórios, relacionados à Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e estratégia do Movimento Choice, tendo assim uma pesquisa de caráter qualitativo.

O Método de pesquisa do projeto, quanto à abordagem, propõe seguir uma linha de raciocínio dedutiva, uma vez que partirá da teoria que move a política global ambiental, as relações internacionais até a observação da prática desses objetivos nos trabalhos dos jovens por meio dos incentivados pelo movimento Choice, para fazer valer a Agenda 2030 pela ONU. Também utilizou-se uso dos métodos procedimentais técnicos histórico e observacional, posto contextualizar a evolução do desenvolvimento dos ODS e dos trabalhos do Movimento, observando sua relação com a ONU, por meio da busca por fazer valer a Agenda 2030.

Dentro desse cenário, é preciso salientar também que o Movimento Choice está hoje desenvolvendo diversos negócios de impacto socioambiental como alternativas para sanar demandas da população, que o governo não consegue atender. Dessa maneira, o negócio de impacto socioambiental vem se mostrando uma solução atrativa e viável para o desenvolvimento de soluções para o Brasil, um país marcado de vulnerabilidades.

Assim sendo, o presente artigo apresenta como justificativa-propósito, o de mostrar como esse Movimento procura mostrar-se hoje, destacando uma de suas grandes buscas, a saber, a disseminação do conhecimento sobre o assunto dentro das universidades, escolas e comunidades, inspirando e mobilizando jovens que tem vontade de empreender ou de trabalhar com novas e conscientes oportunidades, de modo a colocar a juventude como protagonista da história, colaborando com a implementação das políticas que visam a melhoria do mundo através, sobretudo, da Agenda 2030. 

Até muito recentemente, os processos de transferência / difusão de políticas originados no Sul Global recebiam relativamente pouca atenção. A literatura de ciência política tem focado predominantemente na difusão “Norte-Norte” dentro e entre os países da América do Norte e da Europa, países, apesar do fato de que, como Marsh e Sharman colocaram, “para confirmando hipóteses existentes ou gerando novas, as respostas mentir desproporcionalmente no mundo em desenvolvimento ”.

 Este "norte-norte" literatura de difusão tem enfatizado a existência de um amplo espectro de processos entre os polos da política “voluntária” e “coercitiva”, em contraste, a literatura sobre a difusão “Norte-Sul” (que vem predominantemente dos campos de estudos de desenvolvimento e relações internacionais) tem enfatizado a transferência freqüentemente "coerciva" para o Sul das políticas de desenvolvimento originadas no Norte. O fenômeno da transferência de políticas “voluntárias” entre os países em desenvolvimento sob a rubrica de Cooperação Sul-Sul  recebeu muito menos atenção, apesar de sua longa história e crescente importância.  Neste contexto, a literatura emergente sobre a difusão política transfronteiriça na América Latina, exemplificada por vários dos artigos de Novos Estudos bem como por volumes editados recentemente, como Faria et al., 4 têm importante contribuição a dar. É importante, se concentrar em dois aspectos desta contribuição potencial considerada especialmente significativa: promover o diálogo entre estudos de transferência / difusão de políticas e de cooperação internacional para o desenvolvimento; e destacando a existência “Sul-Norte”, bem como “Sul-Sul”, difusão de ideias políticas e inovações originárias do mundo em desenvolvimento.

A cooperação internacional para o desenvolvimento tem sido há muito as formas pelas quais o Sul Global passou pela transferência de políticas, entendida nos termos de Dolowitz e Marsh como um processo de “conhecimento sobre políticas, arranjos administrativos, instituições e ideias em um ambiente político (passado ou presente) é usado no desenvolvimento de políticas, arranjos administrativos, instituições e ideias em outro cenário político”. Entretanto, enquanto nas trocas de Cooperação Sul-Sul está começando a mostrar que a cooperação internacional para o desenvolvimento desempenhou um papel significativo como um mecanismo na transferência de ideias políticas, se não modelos de políticas tem havido relativamente poucos estudos de engajamento do desenvolvimento Norte-Sul a partir de uma perspectiva de transferência de políticas.



[1]  Artemisia é uma Oscip, organização de sociedade civil de interesse público – não é ONG, mas também não é uma empresa.

Arquitetura institucional e política 

A literatura sobre estudos de desenvolvimento inclui uma rica variedade de análises da micropolítica da transferência de conhecimento no local ou nível de projeto, e estudos de desenvolvimento e relações internacionais geraram uma extensa análise da geopolítica da transferência coercitiva de políticas (particularmente as inspiradas no neoliberalismo). privatização e ajustamento estrutural) aos países em desenvolvimento instituições como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI), bem como as tentativas dos países do Norte de manter sua hegemonia sobre essas instituições. Difusão de políticas e estudos contribuíram com algumas perspectivas mais sutis sobre tais formas “coercivas” de transferência, chamando a atenção para as formas pelas quais são instrumentalizados por atores de política de países em desenvolvimento para apoiar ou se opor a posições específicas do governo atual, como reconhecido por Dolowitz e Marsh e ilustrado por Broome e Seabrooke, e à necessidade de examinar “como as políticas ou práticas são alteradas durante os processos de adoção” para interesses políticos que motivam o intercâmbio. No entanto, argumentam que ainda há algo de um "meio perdido" entre os níveis micro (interno) e macro (geopolítico), já que é ainda pouca pesquisa que usou uma lente de difusão ou transferência para analisar o papel desempenhado em formas menos coercivas de transferência pela arquitetura institucional e política de nível internacional da própria cooperação para o desenvolvimento.

               Esta arquitetura institucional e política têm sido dominada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, uma organização intergovernamental que também funciona como nó-chave nas redes de transferência de políticas “Norte-Norte”. Comitê de Assistência ao Desenvolvimento, que foi fundado o Development Assistance Group ou dag) em 1960, trouxe juntos, os principais países doadores de ajuda tradicional em um processo de “harmonização” de abordagens e práticas que culminaram declarações aprovadas em uma série de "fóruns de alto nível", como os realizados em Paris em 2005 e Acra em 2008. No entanto, nos últimos anos - e particularmente no período desde a crise financeira de 2008 - o CAD foi forçado a responder a um nível de desafio sem precedentes sua hegemonia, como resultado da crescente influência de (re) emergentes provedores de cooperação para o desenvolvimento, em um processo que transformou esta arena política em um "campo de batalha de desenvolvimento internacional" . Muitos desses provedores não-CAD de cooperação para o desenvolvimento posicionado (tanto política como geograficamente) dentro do Global Sul, incluindo quatro dos cinco países (Brasil, Índia, China e África do Sul), enquanto outros (como Colômbia, México, Turquia, Rússia) frequentemente reivindicam pelo menos algum alinhamento com o sul como parte de sua tentativa de reconhecimento como o que chamamos de “países de renda média globalmente influentes”.

               Neste sentido, pode-se argumentar que os processos de transferência/ difusão de políticas assumiram particular importância na atual fase da transformação em curso do campo da cooperação internacional para o desenvolvimento, por duas razões. A primeira é a crescente centralidade do conhecimento intercâmbio - há muito tempo uma característica chave da Cooperação Sul-Sul - arquitetura institucional e política da cooperação para o um todo e, em particular, à resposta dos doadores do CAD. A segunda é a demanda por uma mudança de transferência unidirecional (seja Norte-Sul ou Sul-Sul) para processos de aprendizagem de políticas multidirecionais, a fim de o desafio da Agenda 2030 da ONU, que emergiu de acordo dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável  em 2015.

               Isso ocorre porque a Cooperação e Desenvolvimento Econômico são enquadrados como metas e objetivos "universais", que envolvem o mundo inteiro, países desenvolvidos e em desenvolvimento. Essas “metas globais” implicam que os países do Norte Global terão que adotar mudanças na política interna, bem como continuar a fornecer conhecimentos e recursos financeiros para os países do Sul, como fizeram sob o modelo que sustentou os precursores Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (mdgs).

               Tais processos adquiriram agora importância, à medida que os países desenvolvidos enfrentam cada vez mais tipos de desenvolvimento e desigualdade os quais desafiam que os países têm de gerir, levando alguns investigadores e praticantes do Norte a tornarem-se cada vez mais interessados aprendendo com as soluções de desenvolvimento do sul  Maximizando o potencial de transferência / difusão de políticas para apoiar o esforço global para cumprir a Cooperação e Desenvolvimento Econômico a qual parece ser um papel natural para a cooperação internacional para o desenvolvimento, e de fato os sinais estão começando a aparecerem numa resposta crescente da “indústria de desenvolvimento” essa oportunidade. No entanto, o surgimento dessa resposta tem sido lento e seu foco no "como" da implementação - e, portanto, a melhor maneira de garantir que a política e a arquitetura institucional da cooperação internacional para o desenvolvimento funcionem para promover a transferência de políticas multidirecional - tem sido até agora inadequada. Nesse sentido, é adequado examinar por que isso deveria ser o caso, combinando ideias dos campos de difusão de políticas e transferência com resultados de pesquisas recentes sobre a geopolítica mutável da cooperação para o desenvolvimento.

Movimento Choice

Choice foi criado em 2011 pela Artemísia, organização pioneira na disseminação e no fomento de negócios de impacto social no Brasil. No período de 2012 a 2016, ocorreu a formação e expansão da maior rede de universitários engajados na disseminação do conceito de negócios de impacto social. Em cinco anos e dez turmas, o Programa de Embaixadores Choice formou mais de oitocentos jovens em vinte e três Estados, eles mobilizaram mais de noventa e sete mil pessoas em palestras e workshops dentro das universidades. A partir do no de 2017, Choice torna-se uma organização independente com o objetivo de expandir sua atuação no apoio e desenvolvimento de jovens. Funciona da seguinte maneira descrita abaixo:

IMERSÃO

VIVÊNCIA

APRESENTAÇÃO FINAL

A imersão dá início ao programa. São três dias inteiros com diversas atividades de autodesenvolvimento, conexão e propósito. É na imersão que são formados os times e escolhidos os desafios com os quais cada um deles irá trabalhar.

A vivência é quando começam os projetos. Os times têm seis semanas para entender o desafio a fundo, ir para a rua, fazer entrevistas, cocriar e prototipar as soluções. Tudo isso com o acompanhamento de um mentor ou mentora da rede Choice.

A apresentação final é a última etapa do programa. Cada time faz um pitch sobre o problema trabalhado e a solução cocriada ao longo da vivência para uma banca de especialistas em projetos de impacto social.



Análise de caso

O sócio da Plant – Fazendas Urbanas, o jovem Embaixador Choice faz do empreendimento de impacto seu propósito e carreira.

Ao longo de sua graduação em Engenharia Ambiental, Jeison Cechella sempre buscou se conectar com ações que tivessem a missão de ajudar o mundo em que vive. Nesse caminho ele se envolveu em iniciativas como o Movimento Empresa Junior, Ligas Universitárias e o próprio Choice, no qual se formou Embaixador na Turma 5, em 2013.

 Com vontade e motivação de fazer diferente, Jeison criou a Reverse, seu primeiro negócio de impacto socioambiental, que desenvolvia soluções colaborativas para a gestão de resíduos e realizou atividades durante dois anos. Mas a sua vida de empreendedor social não parou por aí. 

Atualmente, Jeison faz parte da sociedade da Plant, um negócio social que trabalha na instalação de hortas em espaços subutilizados por grandes empresas ao mesmo tempo em que  busca gerar renda e dignidade para a população em situação de vulnerabilidade socioeconômica. A ideia teve seu start oficial durante um hackathon na Campus Party BR, em 2017, sendo a solução vencedora e premiada pela ONU por trabalhar com 14 dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. O negócio também já foi finalista em outras premiações internacionais e, no ano passado, Jeison recebeu o Prêmio Laureate Brasil Jovem Empreendedor Social em 2018 pela organização. 

Jovem empreendedor premiado (Jeison já foi reconhecido pelo Prêmio Ozires Silva de Empreendedorismo Sustentável), ele acredita que “as novas gerações já abraçaram as causas e a colaboração como ferramenta de solução de problemas” e decidiu seguir uma carreira engajado em negócios de impacto social.

 

Pra entender e conhecer mais a sua história, batemos um papo com ele que você confere a seguir!

 

Como você se conectou a Plant?!

Graças a Reverse e mais especificamente, participação de um evento em São Paulo é que meu caminho se cruzou com o da minha futura sócia, e até então única fundadora da futura Plant – Fazendas Urbanas.

Eu participei da CP 17, como expositor no espaço startup & Makers do meu antigo negócio social.  Acabei não tendo tempo de participar do Big Hackaton da ONU (que foi o momento em que a Plant foi criada pelo time que estava com a fundadora, a Lê Andrade). 

Minha história com a Plant começa meses depois durante a final do Prêmio CITI para Jovens empreendedores em São Paulo. Evento organizado pela Aliança Empreendedora, onde tive a oportunidade de conhecer historias inspiradoras de empreendedores de diversas partes do Brasil. E uma dessas histórias acabou me inspirando muito e o negócio que essa pessoa tinha, me encantou ainda mais.

Foi nesse ponto que conheci minha atual sócia, Lê Andrade, idealizadora da Plant – Fazendas Urbanas. Tempos depois do Prêmio e após algumas conversas surgiu a parceria que se transformou em sociedade!

Hoje, somos sócios a Lê, eu e o Jean Roversi, que participou da mesma turma de Embaixadores Choice que eu, em Florianópolis, e 4 anos depois nossos caminhos voltaram a se cruzar.

 

Sabe aquela frase do Steve Jobs “Olhando para trás que a gente consegue conectar os pontos...”? Ela faz total sentido dentro da Plant. Olhando para trás percebo como cada participação em movimentos, eventos e outras atividades me fizeram conhecer pessoas incríveis que viriam a se tornar minhas sócias em um negócio de impacto socioambiental.

 

Como foi sua trajetória e decisão de entrar em negócios de impacto?

Desde que comecei a me envolver em iniciativas dentro e fora da universidade, eu via o quão transformador os negócios podem ser. Transformar realidades, comunidades, cidades... o mundo.  Esse desejo sempre esteve incutido dentro de mim. Foi natural e orgânico acabar me envolvendo com negócios de impacto.

 

Você lembra em que momento escolheu direcionar sua carreira para esse objetivo?

Meu "call to action" aconteceu após uma visita a uma cooperativa de catadores de lixo alojada dentro de um aterro. Vivenciando o dia-a-dia dessas famílias, lidando com materiais muitas vezes perigosos e condições sub-humanas me fez perceber que precisamos urgentemente mudar nossa relação com o lixo. Não há saída, devemos mudar nossos hábitos e nossa  percepção. As novas gerações abraçaram as causas digitais e colaboração como fonte de solução de problemas, combinar todo este impulso transformativo com causas ambientais foi uma consequência natural para este jovem que quer desfrutar de um futuro melhor para si mesmo, para toda a sociedade e para as gerações vindouras.

Tendo consciência do meu poder e dever de transformar essa realidade que presenciei, fundei o meu primeiro negócio de impacto social, a Reverse. A Reverse tinha como objetivo ajudar as pessoas, empresas e as cidades a lidarem de uma forma melhor com todo o lixo produzido. Foi uma jornada muito bacana de aprendizado, através da Reverse, participei de iniciativas inspiradoras, como Social Good Brasil Lab, Reb Bull Amaphiko, Brazil Lab, entre outras. Porem infelizmente a Reverse acabou falindo após alguns anos, mas está tudo bem, isso faz parte da jornada de qualquer empreendedor.

 

Passar pelo Programa de Embaixadores Choice fez diferença na sua escolha?

Ter a oportunidade de me envolver com o Movimento CHOICE e conhecer jovens incríveis durante a formação foi um catalisador para essa motivação. Conhecer tantas histórias, estudar a fundo cases de negócios de impacto e saber que assim como eu existem tantas outras pessoas buscando fazer a diferença positiva em nosso mundo, foi inspirador e motivo para de uma vez por todas tirar a bunda da cadeira.

 

 São histórias de jovens assim que nos inspiram todos os dias! Ver que nossos Embaixadores seguiram uma trilha de impacto, seja empreendendo seu negócio ou intraempreendendo na empresa em que trabalha nos enche de orgulho e de motivação. Agarre as oportunidades que aparecerem para você, se engaje, se renove!

 

É nesse movimento que cremos estar a revolução da transformação social que tanto queremos. (SANSÃO, 2019).


"Juventude e Empreendedorismo Social: O Movimento Choice rumo à Agenda 2030"

Na perspectiva crítica, as origens da questão social são associadas ao período do capitalismo concorrencial que caracterizou a Revolução Industrial, sobretudo a partir de 1830. Trata-se de um período de consolidação da classe operária europeia e de processos progressivos de pauperização absoluta derivada da exploração do trabalho. Naquele momento, os principais países da Europa vivenciavam um processo intenso de empobrecimento, o que surpreendia aqueles que tinham acreditado ingenuamente que o capitalismo seria um modo de produção favorável às condições de vida para todos.  

Nesse contexto, as mudanças experimentadas pela sociedade contemporânea modificaram a forma de interpretar o mundo. A pós-modernidade desvencilha-se de todos os tipos tradicionais de ordem social, de uma maneira que não tem precedente. O contemporâneo passa a ser marcado pelo fim dos padrões, da estabilidade, da segurança e das certezas. Surge o tempo da indefinição, do medo e da insegurança. Dessa maneira, o empreendedorismo social é basicamente direcionado para a segurança nos desejos humanos em um ambiente confiável, ordenado, regular e transparente, estando resistente ao tempo e ao apego às coisas seguras. Esse procedimento faz sentido para a nova configuração da sociedade, que precisa acreditar na prudência, na segurança, no comportamento e nos desejos do indivíduo.

O ponto mais importante deste trabalho é o empreendedorismo que procura exercer grande efeito socialmente de forma positiva à sociedade vencendo a pobreza, a desigualdade e a falta de oportunidades iguais com  as  quais  nos  encontramos  todos  os  dias  nos relacionamentos  sociais. Empreendedores sociais procuram converter o mundo e melhorar a condição de vida das pessoas em situação de risco social empregando métodos presentes no ambiente empresarial. Inovadas técnicas de gestão são aplicadas com criatividade, sustentabilidade e responsabilidade com a finalidade de maximizar o capital social de pessoas ou de uma comunidade. Essa manifestação surge provocada pela redução do investimento público na questão social; da  participação  crescente  das  empresas  no  campo  social  e  do crescimento das organizações do terceiros setor, as Organizações Não Governamentais - ONG. Esse evento social se apresenta com certa semelhança com outros termos, tais como responsabilidade social empresarial e o empreendedorismo privado com impacto social, mas seu alvo é o combate à pobreza e à exclusão social.

“O Empreendedorismo Social surge como um conceito ainda em desenvolvimento, mas com características e estratégias próprias, apresentando diferenças de uma gestão social tradicional” (VERGA; SILVA, 2014). No Brasil encontramos muitas particularidades semelhantes à de outros países quanto ao conceito do que é Empreendedorismo Social, porém, temos exemplos concretos que podem sinalizar um modelo a ser seguido  que ajuda a compreender o fenômeno e os termos e práticas que apresentam semelhança (VERGA; SILVA, 2014).

As leis primordiais do Empreendedorismo Social visam resolver os problemas crônicos, como pobreza, fome, não acesso à educação e a falta de oportunidades iguais. As ações desenvolvidas visam à inclusão social, mas que ao mesmo tempo, podem ser lucrativas, no caso do empreendedorismo com impacto social. Os produtos e serviços oferecidos atendem às necessidades dos mais pobres; trabalham a cidadania, a igualdade de direitos e oportunidades e a redução das diferenças econômicas e de renda entre as classes econômicas e sociais. Essas ações são consideradas utopias para alguns, mas para outros são possibilidades reais.

Quando o assunto é  Empreendedorismo Social  não podemos  deixar  de  assinalar  a experiência do economista e professor bengali, e Prêmio Nobel da Paz, Muhammad Yunus.  Em  1976,  Yunus  pois  em  prática  a  experiência  de  tornar acessíveis  pequenos valores em empréstimos para os pobres sem as garantias e exigências tradicionais dos bancos comerciais. O projeto foi chamado de Grameen Bank que, mais tarde, em 1983, tornou-se um banco oficial   para fornecer empréstimos aos pobres, mais especificamente, às mulheres na zona rural de Bangladesh, na Ásia. A ideia propagou-se   por   quase   todos   os   países   do   mundo,   incluindo   países   desenvolvidos   e industrializados.

Conhecido no mundo inteiro como “o banqueiro dos pobres”, além do Grameen Bank Yunnus  criou  outras  50  (cinquenta)  empresas  para implantar  o modelo de negócio conhecido como Negócio Social. Yunnus introduziu o microcrédito e o propagou em escala mundial. O conceito do microcrédito é a concessão de pequenos valores em empréstimos, sem garantias ou documentos à gente pobre que nunca antes teve acesso ao sistema bancário.

Negócio Social é o modelo de negócio em que as empresas, que têm a única missão de solucionar um problema social, são autossustentáveis financeiramente e não distribuem dividendos. Como uma ONG, tem uma missão social, mas como um negócio geram receitas suficientes para cobrir seus os custos operacionais. A remuneração de seus funcionários deve  acompanhar o mesmo nível dos salários do mercado de trabalho. Os seus investidores comprometem-se a receber, se assim contratado, somente os valores investidos e os resultados financeiros (o lucro) são reinvestidos no próprio negócio. O Negócio Social é, também, conhecido como uma atividade do setor 2,5 (dois e meio), isto é, atua como empresa e como ONG, ao mesmo tempo. Identificamos três formas importantes de empreendedorismo social (VERGA; SILVA, 2014):

a) Empreendedorismo com impacto social, onde o empreendedor visa o lucro financeiro para o seu próprio favorecimento, mas  provoca certo impacto social onde atua.

b) Negócio Social em que as empresas que têm a única missão de solucionar um problema social, são autossustentáveis financeiramente e não distribuem dividendos. Os resultados financeiros (o lucro) são reinvestidos no próprio negócio. 

c) Empreendedorismo Social  Assistencial  que  tem  por  objetivo  provocar impactos sociais e/ou ambientais positivos e não pode ser concebido sem a participação de mais pessoas e da cooperação das organizações da sociedade. Não tem por objetivo alcançar lucro financeiro para seus idealizadores e quase todos os envolvidos prestam trabalhos voluntários.

A seguir as características das organizações empreendedoras com impacto social e as organizações empreendedoras sociais assistenciais.

Empreendedorismo com Impacto Social

Empreendedorismo Social Assistencial

Individual

Coletivo

Produz bens e serviços

Produz bens e serviços à comunidade

Foco no setor de mercado

Foco nas soluções dos problemas sociais

A medida de desempenho não é só o lucro

Medida de desempenho é o impacto social

Satisfazer as necessidades dos clientes

Respeitar as pessoas em risco social

Ampliar a potencialidade do negócio

Promover os excluídos socialmente

A Artemisia Negócios Sociais, eleita uma das seis organizações vencedoras do Latin American Impact Economy Innovations Found (IEIF), fundada em 2004 pela Potencia Ventures, organização norte-americana que ampara iniciativas voltadas ao crescimento de negócios que integram a base dos mercados em desenvolvimento é uma organização não governamental (ONG), com sede em São Paulo, capital, e escritório em Recife, Pernambuco, desbravadora em negócios de impacto social no Brasil. A Artemisia capacita empreendedores para a  geração  de  negócios  de  alto  impacto  social  por  meio  de iniciativas  nas  áreas  de  educação,  disseminação  de  conhecimento  e  o aumento da velocidade nos negócios com impacto social.

O Movimento Choice, maior rede de estudantes universitários abrangidos em negócios de impacto social, foi criado pela Artemisia em 2011 para propagar o conhecimento e a discussão sobre negócios com impacto social nas principais universidades do Brasil. Ao fazer parte da rede o estudante torna-se um “Embaixador Choice”. São estudantes desassossegados, criativos e empreendedores que fazem  o  movimento  acontecer  nas universidades. O movimento tem acesso a conteúdos exclusivos sobre negócios com impacto  social  e    selecionou,  em  seis  edições,  mais  de  seiscentas  lideranças universitárias  em  mais  de  vinte  Estados,  isto posto,  essas  lideranças,  responsáveis  por motivar mais de sessenta mil pessoas. No ano de 2012, em duas edições, obteve-se mais de três mil universitários os quais participaram da iniciativa. Na sua segunda

edição, o evento fez parte da abertura  oficial da Semana Global de Empreendedorismo    movimento que  ocorre desde 2008 simultaneamente em 125 (cento e vinte e cinco) países.

O Movimento Choice e a Artemísia têm escritórios em Juiz de Fora. Na cidade o movimento é interpretado por seus embaixadores, sendo um dos primeiros a serem habilitados para o mencionado trabalho o estudante da UFJF Carlos Eduardo de Jesus. Formado em  Administração pela  Universidade  Federal de  Juiz  de  Fora    UFJF  e frequentando uma disciplina separada no mestrado da mesma universidade, o estudante Carlos  Eduardo  de  Jesus  é  um  Embaixador  Choice.  Segundo Carlos  Eduardo  o Movimento Choice iniciou-se em Juiz de Fora no ano de 2014. Carlos Eduardo harmoniza o seu tempo com o seu trabalho em uma empresa local, seus estudos na UFJF e fornece serviço voluntário à Artemisia no seu tempo livre. realizou diversos eventos do Movimento Choice tais como palestras, seminários, workshop, em salas diversas na cidade de Juiz de  Fora.  Carlos Eduardo realizou a formação de alguns  novos  embaixadores  e na atualidade prepara eventos na cidade. A medida do cumprimento do trabalho é realizada pela quantidade de eventos promovidos e  pelo  número  de  frequentadores desses eventos.  Carlos Eduardo apresenta relatórios dos eventos  realizados  de maneira regular no escritório da Artemísia em São Paulo, SP.

O Movimento Choice proporciona oportunidades para jovens universitários que querem conhecer mais  e se colocar  no setor  dos  negócios  de impacto social.Por meio de palestras e workshops, esses jovens podem conhecer e inspirar-se em casos reais de negócios de impacto social e até mesmo em colocar em prática suas próprias ideias”, afirma Carlos Eduardo. Junto com o conhecimento teórico e prático sobre negócios de impacto social, as pessoas que participam, desenvolvem habilidades como liderança, autoconfiança, empatia, oratória, resiliência, trabalho em equipe e empreendedorismo.

No intuito de fazer o Movimento Choice ser realizado nas universidades, o grupo de Embaixadores Choice tem o desafio de organizar o “Choice Day”, um evento que promove palestras, seminários  e workshops  sobre  negócios  com  impacto social  no ambiente acadêmico e faz aparecer oportunidades para aumentar a evidência sobre o tema. As novas lideranças do Movimento Choice farão parte de uma rede com mais de seiscentas lideranças universitárias que são formadas pela juventude apaixonada por negócios com encontro de projeto social e que têm o perfil empreendedor; dessa forma, são renitentes com a realidade do mercado atual. Os Embaixadores Choice escolhidos são habilitados no tema por meio da formação em negócios com impacto social, tendo aquisição a materiais de apoio com conteúdos restritos e integração em desafios teóricos e práticos que fornecem maior profundidade no conhecimento sobre o tema.

Todas as  tarefas  realizadas  no  movimento  são  organizadas  pelos  Embaixadores Choice,  definidos  por  Carlos  Eduardo   como   “jovens   com   brilho   nos   olhos, inconformados com a realidade atual e apaixonados por negócios de impacto social”.  Essa juventude passa por uma formação de liderança transformadora que as desafia a propagar o conceito de negócios sociais por todo o Brasil. “Cada edição do programa dura um semestre letivo da faculdade. Nesse tempo, os jovens participam de uma formação  presencial  de  três  dias,  aprendendo  mais  sobre  empreendedorismo, pobreza, liderança e facilitação”, explica:

“Ser embaixador do Movimento Choice representa uma oportunidade única de descobrir como o talento e a paixão podem criar negócios de alto impacto social”.

Dessa forma, essa juventude passa a ser parte da transformação do país, elevada por uma geração que está mudando a forma de fazer negócios no Brasil. São vários os casos de Embaixadores Choice que após o programa mudaram o foco da carreira  e empreenderam negócios com impacto social ou ainda foram trabalhar em um”, afirma Carlos Eduardo. O desenvolvimento do programa é calculado por meio de avaliações de desempenho dos embaixadores.  Está relacionado  à conscientização  das  pessoas  que  participam  e também à ampliação de oportunidades de fazer novas escolhas. As pessoas saem dos workshops com a cabeça atordoada e cheia de pensamentos e mudanças acontecem a partir desse momento. No regresso à sua realidade  local,  os  Embaixadores Choice recebem desafios para  acrescentar o aprendizado e cada um deles tem como objetivo final realizar palestras e workshops sobre  negócios  de  impacto  social,  colocando  tudo  o  que  aprenderam  em  prática, disseminando o assunto e inspirando mais universitários.

                A natureza universal da Agenda da ONU 2030 baseia-se não só na aspiração política, mas também na prática realidade: os países precisam internalizar a lógica dos Objetivos Globais para enfrentar a crescente desigualdade, ameaçando a sustentabilidade e o crescimento vacilante, individual e coletivamente. Enfrentar estes desafios exigirá uma maior abertura aos fluxos de políticas baseadas na experiência, aprendendo com fontes incomuns e estabelecidas. Se a arquitetura institucional e política da cooperação internacional para o desenvolvimento puder superar as barreiras aqui discutidas, e, evoluir para um facilitador eficaz de tais fluxos, poder-se-á ainda existir um futuro.

CONCLUSÃO

As informações coletadas e analisadas neste artigo são de natureza pública e secundária, não apresentando questões éticas significativas, uma vez que não envolvem dados pessoais ou confidenciais.

REFERÊNCIAS

AGENDA PÚBLICA – AGÊNCIA DE ANÁLISE E COOPERAÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS. Guia para a Municipalização dos Objetivos do Milênio. Referências para a Adaptação de Indicadores e Metas à Realidade Local, São Paulo, 2009.

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Comentários

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Mindset, palavra com tradução livre do inglês, que significa configuração da mente!!

https://studio.d-id.com/share?id=007752d52ac5e27f507880945625c12d&utm_source=copy Segundo Daros (2020), Growth Mindset significa mentalidade de crescimento. Trata-se de uma teoria sobre o que influencia a inteligência e como o desenvolvimento dessa forma de pensar pode impactar na superação (ou não) dos desafios. As qualidades humanas, tais como as habilidades intelectuais, podem ser cultivadas por meio do esforço. Pessoas não apenas buscam o desafio, mas, prosperam com ele. Quanto maior o desafio mais elas se desenvolvem!!! Mergulhe nessa leitura!!!! https://a.co/d/a9Uv8Ue Meu primeiro vídeo usando Inteligência artificial... meu lema aprender a aprender......Estarei me aprimorando e se preparem para os novos vídeos!!! Desafios a serem superados, rsrsrsrs

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