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SUSTENTABILIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR E FAMILIAR

 


Em virtude do constante crescimento da tecnologia em todo o mundo, já não é possível conhecer projetos sem um planejamento baseado nas premissas de sustentabilidade do meio natural, sociocultural e econômico. A importância no desenvolvimento social que as tecnologias proporcionaram ao mundo é notório, porém, nem sempre o propósito de desenvolvê-las foi de forma sustentável, e, durante anos, várias tecnologias foram utilizadas sem ter ações que evitasse a agressão ao meio ambiente. Essa agressão hoje é vista como tema de urgência entre os países, pois pela falta de planejamento de manejo das tecnologias desde sua corporação no mercado social global, o meio ambiente vem se degradando ocasionando mudanças climáticas devido o aumento dos gases efeito estufa (GEE) na atmosfera. Neste contexto, esta pesquisa reflete sobre como se pode combater tal degradação com bom planejamento no uso de tecnologias limpas,e, também,  apresentar um ensaio teórico, fundado em pesquisa bibliográfica, bem como, as legislações correspondentes à temática que estão vigentes no Brasil e nos tratados internacionais,  procurando situar o leitor, sobre as discussões, os conflitos, as rupturas, as tensões e os consensos que envolvem os paradigmas da Educação Ambiental e da Educação para Desenvolvimento Sustentável.

 

Palavras-Chaves: Tecnologia Limpa. Consumo Consciente. Projeto Sustentável.

 

O consumo consciente se amplia na crescente parcela de consumidores que visam promover qualidade de vida para as gerações presentes e futuras. Foca as boas práticas ambientais de redução dos desperdícios de recursos naturais que são finitos, e a construção de alternativas inteligentes para o consumo.

Estudiosos apontam[1] para uma crise da modernidade, derivada da adoção de um modelo societário fundado em ideologias desenvolvimentistas, com vistas ao progresso científico e tecnológico, conduzindo, assim, a uma sociedade utilitarista e altamente consumista, que só percebe na degradação do ambiente natural a principal consequência do processo crítico. Porém, as externalidades do modelo em voga podem ser vistas por todos os lados. Para isso, basta fazer uma leitura mais aprofundada da conjuntura mundial que passaremos a enxergar além dos aspectos ligados à degradação ambiental, temos: a pobreza, a violência, a crise de fontes energéticas, as guerras, a corrupção como alguns problemas globais deste mundo marcado pelas contradições.

Este estudo analisa a sustentabilidade ambiental diante a revolução nas áreas política, econômica, tecnológica e social que o mundo vem passando. O termo sustentabilidade divide os países em desenvolvimento e os desenvolvidos, haja vista que os países que não atingiram o nível de desenvolvimento desejado de sustentabilidade ambiental são considerados em desenvolvimento. A consciência ambiental começou a aflorar na segunda metade do século XX, como resultado de fatos marcantes registrados entre os anos de 1940 e 1960, como a Segunda Guerra Mundial, a Guerra Fria, a explosão demográfica e o êxodo rural, a desertificação, a fome e a miséria na África, a eclosão e a força dos movimentos sociais, além do alerta à degradação causada pelos avanços tecnológicos derivados da industrialização[2]. Todos esses fatores impulsionaram a sensibilização e a tomada de consciência da temática e questão ambiental que marca os dias atuais em todo o mundo.

            É necessário que o mundo atual tenha uma visão orientada para o futuro, em rumo ao desenvolvimento, sempre com melhores práticas de sustentabilidade, a qual irá fortalecer a capacidade dos países no aproveitamento das oportunidades futuras em uma economia globalizada. A tecnologia é essencial para qualquer projeto de desenvolvimento de um país, sendo assim, existe a necessidade de estudos que analisem as mudanças tecnológicas, como também, a realização de estudos alternativos que orientem o futuro, sendo o mapeamento tecnológico, um desses caminhos.

Nesse contexto, esse trabalho terá um enfoque no estudo da análise do planejamento das práticas em tecnologias limpas, bem como nas energias renováveis e sustentabilidade global. Percebe-se que  estudos sobre as tecnologias e sustentabilidade do planeta vêm demonstrando que, com a evolução tecnológica, tem acontecido grandes alterações climáticas que afetam o mundo e perturbam as economias dos países. Dessa forma, este estudo se dará através de pesquisa em literaturas e na legislação, as quais contribuem para uma direção epistemológica de práticas sustentáveis  das tecnologias inovadoras que surgem a todo o momento no mundo.

Dentre as tecnologias limpas disponíveis, destaca-se o aumento da participação das energias renováveis, visto que têm se tornado cada vez mais importantes em âmbito global, devido principalmente ao esgotamento das reservas de combustíveis fósseis e a busca pela redução de emissões de gases do efeito estufa (GEE), segundo o Ministério do Meio Ambiente, as emissões de gases de efeito estufa ocorrem praticamente em todas as atividades humanas e setores da economia: na agricultura, por meio da preparação da terra para plantio e aplicação de fertilizantes; na pecuária, por meio do tratamento de dejetos animais e pela fermentação entérica do gado; no transporte, pelo uso de combustíveis fósseis, como gasolina e gás natural; no tratamento dos resíduos sólidos, pela forma como o lixo é tratado e disposto; nas florestas, pelo desmatamento e degradação de florestas; e nas indústrias, pelos processos de produção, como cimento, alumínio, ferro e aço, por exemplo.

A Revolução Industrial trouxe uma crescente alteração nas relações e condições de trabalho, o que altera a qualidade de vida das pessoas. Após esta revolução o mundo tem se visto diante do conhecimento que as tecnologias proporcionam, e com mudanças contínuas que ocorrem, fatores que ampliaram a preocupação com a sustentabilidade internacionalmente. Pensando nesse sentido, se formulam duas reflexões:

  • As tecnologias sociais impactam positivamente nas condições de vida das pessoas que vivem nos locais que são efetivadas? 
  • As tecnologias sociais podem ser consideradas eficazes como sendo um instrumento funcional no contexto escolar?

Os objetivos gerais do trabalho são os de ampliar o conhecimento sobre as tecnologias limpas e apresentar um ensaio teórico, fundado em pesquisa bibliográfica, bem como, as legislações correspondentes à temática que estão vigentes no Brasil e nos tratados internacionais, procurando situar o leitor, sobre as discussões, os conflitos, as rupturas, as tensões e os consensos que envolvem os paradigmas da Educação Ambiental e da Educação para Desenvolvimento Sustentável. E os objetivos específicos se compreendem em: realizar um projeto focando no tema Tecnologias Limpas, e, entender como efetivar as práticas sobre a sustentabilidade no contexto escolar.

1.    TECNOLOGIAS LIMPAS

 

As tecnologias limpas podem ser compreendidas como novos processos industriais ou mesmo processos industriais já existentes, porém alterados, com o objetivo de reduzir os impactos ambientais, o consumo de matérias-primas e o consumo energético utilizado durante o ciclo produtivo. A busca por tecnologias limpas e sua introdução nos processos e produtos industriais é um importante marco do desenvolvimento sustentável (AZEVEDO et. al., 2016, p. 2034).

Compreende-se dessa maneira a necessidade de mudanças na produção de energia, visando à utilização das fontes renováveis (SANTOS et. al., 2015, p. 269). Com o desenvolvimento da consciência ambiental na sociedade contemporânea e a preocupação em tornar o planeta mais limpo e saudável, obriga as organizações a pensarem em formas de conservação ambiental. Como cita a autora Matias (2011):

[...] um evento que seja ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justo e culturalmente aceito, isto é, que busca sustentabilidade, deve levar em consideração, em seu processo de planejamento e realização, os impactos ambientais, desde a mensuração até a destinação dos resíduos gerados em sua realização, o consumo de energia elétrica e a neutralização das emissões de gás carbônico (CO2), gerados durante o evento, por meio do plantio de árvores nativas (MATIAS, 2011, p. 200).

 

As inovações ambientais constituem um caminho importante para a redução do hiato tecnológico de países em desenvolvimento. (ANSANELLI et.al., 2017, p. 123). E juntamente com as inovações tecnológicas, pode-se evitar ou minimizar os danos ambientais, e, segundo a autora Lustosa, “também representam oportunidades de ganhos competitivos e sustentáveis”. (LUSTOSA; 2002, pp. 04-05).

Segundo dados do relatório CleanTechInnovation Index (2015), o Brasil “cai cinco posições em relação a 2014”, em termos de inovações em tecnologias limpas,  (WWF; 2017, in site). A baixa comercialização de tecnologias limpas no último período da pesquisa foi fator determinante para a baixa posição do país no ranking. A divulgação dessa pesquisa analisou o país perante 39 outros países, e o que se pôde observar é que em 2014 a atividade em escala comercial na área de tecnologia limpa estava em ascensão.

A principal razão para esta queda no ranking foi uma pontuação muito menor na área de tecnologia limpa comercializada, fazendo com que o Brasil saia do 2º lugar para ocupar o 29º lugar em 2017 em relação aos demais países. Significando, assim, que o Brasil retrocedeu no campo das atividades, em escala comercial na área de tecnologia limpa como foi em 2014 (WWF; 2017, in site).

 

Segundo artigo publicado em junho de 2017, relata ainda que após três anos, o WWF lança a terceira edição do relatório CleanTech Innovation Index, um documento que analisa quais condições nacionais são mais as adequadas para gerar a inovação, atividade empresarial e comercialização de tecnologias emergentes. Esta nova edição do estudo do WWF e do Grupo CleanTech reúne 40 países, incluindo todos os participantes do G20, e avalia sua eficácia em estimular inovação, passando da fase de pesquisa e desenvolvimento para a os primeiros estágios de empreendedorismo e, então, comercialização em escala.

A corrida para uma economia de baixo carbono, com foco nas metas de Acordo de Paris e nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, já está em andamento. Inovação é uma peça fundamental para sucesso nesta corrida. Os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e a articulação dos 5 Rs na prática educativa são relevantes para as ações desenvolvidas da política dos 5 Rs, que visam a redução de geração de resíduos por meio da mudança de comportamento, levando a um repensar de valores e práticas voltados ao consumo e o descarte. E no contexto escolar as ações estabelecidas entre teoria e prática reforçam a importância dessa política, pois a conscientização deve ser feita de forma transversal, abordando todo o currículo, permitindo aos espaços de aprendizagem uma reflexão crítica que envolve o impacto das ações de sustentabilidade sobre o meio ambiente

O processo de criação, uso e colocação no mercado de novas tecnologias será fundamental para acelerar o desenvolvimento e a satisfação das necessidades humanas sem prejudicar o planeta. Os países que podem inovar, gerar novas ideias e tecnologias, transformando-as em milhões ou bilhões de dólares de investimentos e empregos, serão os maiores beneficiados.

A pesquisa ainda afirma que o Brasil tem potenciais vantajosos para serem os primeiros nessa corrida para uma economia verde de baixo carbono, haja vista a abundância de recursos naturais renováveis e a relativa baixa dependência dos combustíveis fósseis. “No entanto, o relatório alerta que o país corre o risco de ficar para trás na disputa se não adotar políticas e estratégias específicas para manter um papel de liderança” (WWF; 2017, in site).

Logo, compreende-se que o país já ranqueou dentre os 40 países pesquisados, com excelentes pontuações por suas inovações em 2014. Fato positivo, que representa maiores oportunidades futuras ao país, porém, esta área deve ser mais priorizada tanto no setor de políticas públicas e privadas, quanto no setor de investimentos públicos e privados

O Brasil detém potencial na área de pesquisa e desenvolvimento, mas está focada apenas em pesquisa básica, contudo sem muita prática e visão de mercado: “A visão inovadora com planejamento de longo prazo deveria ser adotada pelo governo e pelo setor privado para aproveitarmos o grande potencial nacional” (SWORDER; et. al; 2017, in site). O que se espera, continuando com a pesquisa da WWF, é que se devem melhorar as iniciativas para elevar o país ao lugar de destaque, justamente pelo seu potencial em recursos naturais renováveis que possui, o que consequentemente contribuiria para as metas do Acordo de Paris e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.

 

2.1 Por que pensar em tecnologia limpa?

 

Uma das motivações para o uso de energias renováveis, bem como as inovações relacionadas às tecnologias limpas é a preocupação com as alterações climáticas, principalmente o aquecimento global. Este é o processo de mudança da temperatura média global na atmosfera e nos oceanos. O acúmulo de altas concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera bloqueiam o calor emitido pelo sol e o prende na superfície terrestre, aumentando as temperaturas

Um dos exemplos de organização envolvida e que promove ações com pesquisas é a Organização das Nações Unidas (ONU), que busca esforços internacionais para salvar o nosso planeta por meio de realização de conferências, estudos e pesquisas, e ainda com exemplos de fiscalização e com efetivas ações na luta contra os maus usos dos recursos naturais existentes ainda no mundo, relatando sobre os problemas que causam no momento e no futuro próximo se permanecer a falta de conscientização ambiental.

Em 1992, a Cúpula da Terra, realizada no Rio de Janeiro produziu a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC) como um primeiro passo no combate ao problema (ONU; in site). Com uma adesão quase que universal, são 197 países, chamados de ‘Partes da Convenção’, e o do tratado objetiva “impedir que as ações humanas interfiram de forma prejudicial e permanente no sistema climático do planeta” (ONU; in site).

Em 2016, na 21ª sessão da Convenção das Partes foi enfatizado a preocupação, entre outras, o uso das tecnologias e com a previsão das perspectivas até 2020 dos alcances favoráveis à preservação, bem como na efetivação do Protocolo de Kyoto [3], conforme o documento dispõe:

Enfatizando com grande preocupação a necessidade urgente de resolver a lacuna significativa entre o efeito agregado dos compromissos de mitigação das Partes em termos de emissões anuais globais de gases de efeito estufa até 2020 e as trajetórias das emissões agregadas consistentes com manter o aumento da temperatura média global a menos de 2° acima dos níveis industriais e promover esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais.Também enfatizando que a ambição reforçada pré-2020 pode estabelecer uma base sólida para uma maior ambição pós-2020. Sublinhando a urgência de acelerar a implementação da Convenção e seu Protocolo de Quioto, a fim de ampliar a ambição pré-2020. Reconhecendo a necessidade urgente de melhorar a provisão apoio financeiro, tecnológico e de desenvolvimento de capacidades pelos países desenvolvidos Partes, de uma maneira previsível, para permitir o reforço da ação pré-2020 por países em desenvolvimento (ONU; 2016).

 

As alterações climáticas estão afetando todos os países de todos os continentes perturbando as economias nacionais. Mudanças nos padrões ambientais, elevação do nível do mar e eventos climáticos mais extremos estão sendo registrados desde a década de 90. As emissões de gases, do efeito estufa, e das atividades humanas estão impulsionando tais mudanças e estes estão agora em seus níveis mais altos na história. (WWF, in site).

Enquanto os países entram em ajustes, “a temperatura média do planeta tem elevado o nível do mar, derretendo as calotas polares, e pode ocasionar o desaparecimento de terras abaixo do nível do mar” (FRAGMAC; 2016, p. 01). Os cientistas afirmam que o planeta sentirá o surgimento de eventos climáticos que podem extinguir espécies de animais e plantas, sem contar nas consequências aos seres humanos. Esses eventos podem ter causas naturais, como alterações na radiação solar e dos movimentos orbitais da Terra, ou podem ser consequência das atividades humanas, esta última é a mais devastadora e provável de ocorrer (FRAGMAC; 2016, p. 01).

Voltando no tempo, foi a partir de 1820, com a Revolução Industrial que a emissão de gases SO2 (dióxido de enxofre), poeiras em suspensão (material particulado), CO2 (monóxido de carbono), O3 (ozônio), e NO2 (dióxido de nitrogênio), têm intensificado significativamente o efeito estufa. As atividades humanas passaram a ter influências importantes nas mudanças climáticas.

São diversas atividades que elevam essa emissão e intensificam o aquecimento global, como a queima de combustíveis fósseis (derivados do petróleo, carvão mineral e gás natural) para geração de energia; atividades industriais e transportes; conversão do uso do solo; agropecuária; descarte de resíduos sólidos (lixo) e desmatamento. Todas estas atividades emitem grande quantidade de CO2 e de gases formadores do efeito estufa.

O desmatamento desgovernado e as mudanças do uso do solo colocam o Brasil entre os líderes mundiais em emissões de gases de efeito estufa. Mas as emissões de gases por outras atividades como agropecuárias e geração de energia vem aumentando consideravelmente ao longo dos anos (IPAM; 2017, in site). Os países desenvolvidos tem sido responsáveis pela maior parte das emissões dos gases, porém, os países em desenvolvimento vêm aumentando consideravelmente suas emissões, como a China que ocupa o primeiro lugar do ranking, seguido por Estados Unidos, União Europeia e pelo Brasil (IPAM; 2017, in site).

           

2.2 Protocolo de Kyoto

 

A Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima iniciou seus trabalhos em 1992, e é uma cooperação internacional, em que os seus países membros buscam estabelecer políticas para reduzir e estabilizar as emissões de gases de efeito estufa em um nível na qual as atividades humanas não interfiram seriamente nos processos climáticos. Foram 175 países que se reuniram e assinaram um texto na convenção reconhecendo a necessidade de um esforço global para o enfrentamento das questões climáticas. Com a entrada em vigor da Convenção do Clima, os representantes dos diferentes países passaram a se reunir anualmente para discutir a sua efetivação, estas reuniões são chamadas de Conferências das Partes (COP). (UNFCCC, in site).

Em 1997, durante a Conferência das Partes (COP) do Japão foi assinado o Protocolo de Kyoto é um tratado internacional que estipulou as metas de reduções obrigatórias dos principais gases de efeito estufa para o período de 2008 a 2012. Apesar da resistência por parte de alguns países desenvolvidos foi acordado o princípio da responsabilidade comum, porém diferenciada. Assim, os países desenvolvidos e industrializados, por serem responsáveis históricos das emissões e por terem mais condições econômicas para arcar com os custos, seriam os primeiros a assumir as metas de redução até 2012 (SOUSA; s/ data, in site).

Em 2012, durante a COP 18 em Doha, quando estava previsto a finalização do Protocolo de Kyoto, foi observado o fato de não atingir as metas por diversos países e o protocolo foi prorrogado até 2020. Em 2020, quando o Protocolo de Kyoto perder sua validade, espera-se que os países busquem um novo acordo com metas para todos os países, incluindo os países em desenvolvimento. (UNFCCC, in site).

O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) é um instrumento que integra o Protocolo de Kyoto, permitindo aos países desenvolvidos que invistam em projetos para redução de emissões em países em desenvolvimento. As emissões reduzidas são contabilizadas e geram créditos de carbono que podem ser comercializadas no comércio de emissões. Este instrumento de mercado possibilita que os países que tenham obrigatoriedade de reduzir suas emissões possam comprar créditos de carbono de um país que já tenha atingido a sua meta, e, portanto, tem créditos excedentes para vender.

Colaborando com esse mecanismo, o REDD (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal) foi criado para incentivar que as florestas sejam preservadas evitando o desmatamento e as emissões de GEE.

Este mecanismo surgiu em 2013, durante a Conferência das Partes em Bali, Indonésia, na observância de ser incluído no seu conceito atividades de conservação, o manejo sustentável das florestas nos países em desenvolvimento.

A Política Internacional de REDD se encontra em construção, porém ações de iniciativas mundiais já estão aplicando este mecanismo. No Brasil o WWF (World Wide Fund) em parceria com o governo do Acre vem apoiando a construção do REDD no âmbito do programa de pagamentos por serviços ambientais. O REDD é uma importante ferramenta para os países com florestas nativas para contribuir para a conservação, redução do desmatamento e das emissões de gases de efeito estufa. (UNFCCC, in site).

Ao que se propõe às organizações pelo mundo sobre essa temática é a adoção de princípios e ações de gestão visando os ideais de sustentabilidade e responsabilidade socioambiental, já que este tem se tornado o grande desafio para as empresas, afinal, a sociedade desenvolve significativamente novos valores ininterruptamente, constituindo nas mudanças de pensamentos e atitudes dos indivíduos que a compõem. Oportunizando o desenvolvimento da consciência ambiental nesta sociedade junto à preocupação por um planeta mais limpo e saudável, obriga os organizadores de eventos a pensarem em variadas formas de conservação ambiental na realização desses eventos (MACDOWELL; SILBERBERG, 2010, p. 735).

Os eventos ampliam, conforme o autor Melo Neto:

[...] os espaços para a vida social e pública e a participação conduz as pessoas para a experimentação conjunta de emoções, desenvolvendo seu senso crítico, aprimorando suas visões, prezando a liberdade e adquirindo maior responsabilidade. (MELO NETO, 1998, p. 14).

 

A Norma ISO 20121 (ABEOC, 2012) surgiu para ditar os processos para a gestão de eventos sustentáveis, entendendo que a realização de eventos gera impactos sociais, econômicos e ambientais positivos e/ou negativos. Porém, para se determinar quais processos devem ser analisados à execução futura, deve-se ter conhecimento sobre o que pode ocorrer no local e no entorno de onde o evento será realizado (MACDOWELL; SILBERBERG, 2010).

Afirmando juntamente com Fontes (et. al.; 2008) não se tem regras definidas ao alcance da sustentabilidade em eventos como um todo, mas são as pequenas ações que, juntas, impactam o local onde está sendo realizado:

A sustentabilidade pode ser alcançada em diferentes níveis: um evento que, além de tratar os resíduos gerados pelo serviço de alimentação, seleciona a origem do alimento e os responsáveis por seu beneficiamento, preocupando-se com a qualidade ambiental e os benefícios sociais, está abordando o problema de forma mais ampla e, eventualmente, mais cuidadosa do que aquele que se atém apenas aos resíduos da atividade. (FONTES et al, 2008, p. 07).

 

2.3  Acordo de Paris

 

O Acordo de Paris é uma adesão de compromissos internacionais, discutido entre 195 países com o objetivo de minimizar as consequências do aquecimento global, o qual foi adotado durante a COP 21ª, em Paris, no ano de 2015 (MAGALHÃES; s/ data, in site).

Este acordo teve como objetivo fortalecer com uma resposta global à ameaça das mudanças climáticas, no qual os países participantes se comprometeram em reduzir emissões de gases de efeito estufa. Nos casos dos países pobres em recursos financeiros para realizarem ações podem ser ajudados pelos países desenvolvidos, os quais se comprometeram a conceder benefícios financeiros a esses países, de modo que possam enfrentar as mudanças climáticas. Mas esse acordo só pode vigorar após a ratificação de pelo menos 55 países responsáveis por 55% das emissões de gases de efeito estufa (MAGALHÃES; s/ data, in site).

Em setembro de 2015 o Brasil apresentou os Fundamentos para a Elaboração da Pretendida Contribuição Nacionalmente Determinada (INDC) no contexto do Acordo de Paris. Esse esforço resultou na apresentação da INDC brasileira na Assembleia Geral da ONU, com redação dos termos de envolvimento de diferentes atores (governo, setor privado, academia e organizações não governamentais) e da ampla fonte de referências consultadas e utilizadas, “resultou em inédito consenso entre todos os segmentos da sociedade brasileira que acompanha o tema” (BRASIL; 2015a).

Contudo, o Brasil só veio a ratificá-lo em 12 de setembro de 2016, por meio de um documento encaminhado à ONU, as metas brasileiras se resumem em: reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 37% abaixo dos níveis de 2005, em 2025; e em sucessão, reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 43% abaixo dos níveis de 2005, em 2030 (BRASIL; 2016a). Esse documento tem em sua redação a elaboração do INDC do Brasil, que significa Contribuição Nacionalmente Determinada Prevista (Intended Nationally Determined Contribution):

Todas as políticas, medidas e ações para implementar a INDC do Brasil são conduzidas no âmbito da Política Nacional sobre Mudança do Clima (Lei 12.187/2009)[4], da Lei de Proteção das Florestas Nativas (Lei 12.651/2012, o chamado Código Florestal)[5], da Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Lei 9.985/2000)[6] e da legislação, instrumentos e processos de planejamento a elas relacionados. O Governo brasileiro está comprometido com a implementação da INDC com pleno respeito aos direitos humanos, em particular os direitos das comunidades vulneráveis, das populações indígenas, das comunidades tradicionais e dos trabalhadores nos setores afetados por políticas e planos correspondentes, e promovendo medidas sensíveis a gênero (BRASIL; 2016a).

 

O acontecimento mais temeroso entre a COP se deu com a saída dos Estados Unidos da América (EUA), anunciada em junho de 2017, sobre o Acordo de Paris, notícia essa que foi recebida com bastante preocupação, pois os Estados Unidos é um dos maiores poluidores do planeta (MAGALHÃES; s/ data, in site). Em 26 de fevereiro de 2018, o Conselho Europeu Conselho da União Europeia (CECUE) se reuniu novamente, e ficou de adotar conclusões sobre a diplomacia climática. Uma delas foi que a União Europeia (UE) continuará a assumir a liderança no prosseguimento da ação climática a nível mundial, e outra foi à certificação de que  as alterações climáticas têm implicações diretas e indiretas para a segurança e a estabilidade internacionais (CECUE;s/ data, in site).

 

2.4 Rio +20

 

A conferência Rio + 20 também chamada de Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, ocorrida 2012, no Rio de Janeiro foi um dos maiores eventos já realizados pela ONU e contou com a participação de mais de 180 países. Seus objetivos eram de fortalecer e assegurar o desenvolvimento sustentável entre os países envolvidos, e teve como tema comum discutido neste encontro a Economia Verde, sobre o crescimento econômico aliado à redução da emissão de gases poluentes (MAGALHÃES; s/ data, in site).

Essa economia verde se trata em encontrar caminhos para reduzir suas cotas de emissão de poluentes na atmosfera, com uma economia de baixo carbono, a qual emprega tecnologia sustentável, onde o sistema de produção segue etapas que atendem a processos justos, economicamente viáveis e ambientalmente adequados, objetivando garantir um futuro saudável para as novas gerações. Economia de baixo carbono é o mesmo que inovar em processos produtivos, criando soluções tecnológicas que resultem em menor emissão de gases poluentes na camada de ozônio do planeta.

 

 

2.5 Programa de Patente Verde do INPI versus Programa de tecnologias limpas da FINEP

 

O programa Patentes Verdes tem como objetivo contribuir para as mudanças climáticas globais e visa a acelerar o exame dos pedidos de patentes relacionados a tecnologias voltadas para o meio ambiente (Resolução nº 175/2016). Com esta iniciativa, o INPI também possibilita a identificação de novas tecnologias que possam ser rapidamente usadas pela sociedade, estimulando o seu licenciamento e incentivando a inovação no país. O programa piloto Patentes Verdes teve seu início em 17 de abril de 2012 e sua terceira fase encerrou em 16 de abril de 2016. A partir de 06 de dezembro de 2016, o INPI passou a oferecer o exame prioritário de pedidos relacionados a tecnologias verdes como serviço.

O Programa contempla tecnologias para energia alternativa, transporte, conservação de energia, gerenciamento de resíduos e agricultura. Podem participar os pedidos de patente que não passaram por exame técnico e que tenham no máximo 15 reivindicações (sendo três delas independentes). (INPI, in site).

O apoio da FINEP abrange todas as etapas e dimensões do ciclo de desenvolvimento científico e tecnológico: pesquisa básica, pesquisa aplicada, melhoria e desenvolvimento de produtos, serviços e processos. A FINEP apoia ainda, a incubação de empresas de base tecnológica, a implantação de parques tecnológicos, a estruturação e consolidação dos processos de pesquisa e o desenvolvimento de mercados. A FINEP opera seus programas por meio de apoio financeiro reembolsável e não reembolsável (que não precisa ser devolvido) e de investimento. As principais formas dos clientes apresentarem suas propostas são:

  • Fluxo Contínuo: mecanismo utilizado para o atendimento das demandas induzidas ou espontâneas das empresas para seus projetos de financiamentos reembolsáveis na área de inovação.
  • Chamadas Públicas: ações estruturadas com seleção por meio de um processo de competição aberto ao público. São mais frequentemente utilizadas em programas de subvenção econômica e programas de apoio com recursos não reembolsáveis.
  • Investimento indireto em empresas através de fundos de investimentos.

 

2.6 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

 

De acordo com os autores Sousa (et. al.):

[...] a sustentabilidade pode ser definida através deatividades e ações humanas que têm como objetivo sustentar os interesses humanos, porémsem colocar em risco as gerações futuras. As práticas sustentáveis estão relacionadas com odesenvolvimento econômico sem agressão ao meio ambiente, utilizando recursos naturais demaneira perspicaz fazendo com que estes mesmos recursos se mantenham futuramente,resultando em um desenvolvimento sustentável. (SOUSA; 2015, p. 02).

 

 

O autor Florim explica que deve haver uma interdisciplinaridade em relação à sustentabilidade, já que há uma presença do termo triple bottom line que, de acordo com o autor, abrange os conceitos ambientais, sociais e econômicos. “A interação destes aspectos está diretamente ligada à sustentabilidade, independentemente da esfera, seja ela governamental, na sociedade civil ou empresarial, além de aspectos culturais, tecnológicos e políticos”. (FLORIM;2005, p.124).

Nesse sentido, os autores Yemal,Teixeira e Naas afirmam que “o pensamento sustentável é uma filosofia que faz com que as pessoas procurem melhorias para o meio ambiente sem deixar de lado os benefícios econômicos oriundos destas melhorias” (YEMAL, TEIXEIRA, NAAS; 2011, p. 04). Para eles, no âmbito empresarial existe uma parcela crescente de empresários preocupados com este assunto, já que surgem novas oportunidades de negócios no cotidiano, e que podem resultar em lucratividade,incentivando a inovação e, por consequência, a competitividade.

Para Techio, Gonçalves e Costa:

[...] a dificuldade de entender o conceito de  sustentabilidade está ligada diretamente com a distância das pessoas em relação a este assunto, estabelecendo uma dificuldade para executar atividades sustentáveis. Esta dificuldade é resultado de uma inexistência de acordo conceitual sobre sustentabilidade e desenvolvimento sustentável entre as diversas áreas, como: engenharia, economia, ciências sociais, etc. Desta maneira, é necessário que este assunto seja tratado de forma ampla, de maneira que englobe as condições humanas, a preservação dos recursos naturais e a eficiência econômica.(TECHIO, GONÇALVES, COSTA 2016, p. 195).

 

Sousa (et. al.) acreditam que se refere a uma atividade fundamental, e que a responsabilidade ambiental deva começar desde ações menores e individuais, como “coleta seletiva de lixo, economia de água, uso de transporte coletivo, evitar sacolas plásticas, entre outras, até ações grandes e empresariais evitando poluição de água, ar e solo, queimadas, desmatamento e geração de resíduos sólidos” (SOUSA, et. al.; 2015, p. 03).

Para o autor Junior, este afirma que:

[...] melhorar a sustentabilidade dos processos em todos os setores e processos produtivos é uma estratégia vital para conseguir manter os recursos naturais para o futuro, baseando-se em utilizar energias renováveis, tecnologias limpas e,principalmente, proteger o meio ambiente.(JUNIOR; 2013, p. 28).

 

Compreendendo, assim, que a sustentabilidade se apoia em três bases: ambiental, econômico e social, pois todas as ações que envolvam a sustentabilidade devem ter como objetivos principais a preservação da biodiversidade e dos ecossistemas, e ainda ser economicamente possível,assegurando que esta ação atinja a todos.

 

3 CONSUMO INTELIGENTE

 

Segundo Mazzarotto (2020) o conceito de consumo consciente se ajusta bem ao conceito de consumo inteligente, cuja essência é consumir de forma responsável, dando ao bem em questão o real significado de imprescindível, necessário ou desejado, avaliando bem as consequências da compra. O consumidor que adquire em excesso, embora esteja em seu direito individual, gera descartes excessivamente, o que fere o direito coletivo.

O consumidor inteligente e consciente, ao contrário daquele, considera o equilíbrio entre o direito à satisfação pessoal e à sustentabilidade, que assegura um ambiente saudável e um modo socioeconômico, justo e viável. O consumo excessivo provoca impactos nocivos ao consumidor, por comprometer a sua real capacidade financeira e econômica, por resultar de um ato não consciente, por não considerar a relação custo-benefício, o que significa uma insuficiente capacidade da gestão própria vida.

 

3.1 Projeto para consumo consciente junto à comunidade

 

Tabela 1: Projeto para Consumo Consciente

 

 

Contexto

e questão disparadora

 

Solicitar que a comunidade listem o lixo produzido em casa durante o dia. Eles devem registrar por escrito -

 Lembrar de listarem tanto os objetos descartados pela família quanto os materiais com os quais são produzidos. Solicitar  para que compartilhem os registros em um grupo de Whatsapp,  Por fim, realizar a reflexão:

 

 

- Que outro destino é possível dar aos materiais?

 

 

 Mão

 

Na

 

Massa

Engajar  a comunidade em uma proposta de produção criativa de  outros utensílios com materiais recicláveis que seriam descartados no lixo da residência deles. Solicitar que produzam os utensílios e gravem um vídeo sobre como foi a produção, dizendo quais materiais utilizaram e como seutiliza o utensílio produzido. Após a gravação do vídeo, os participantes devem compartilhá-lo em um espaço que todos possam visualizar os vídeos uns dos outros.

 

 

 

 

Sistematização

 

 

Converse com os participantes sobre a experiência de produzir o próprio  utensílio doméstico e de assistir aos vídeos dos colegas. Indagando-os:

 

- É possível dar um novo destino a materiais que iriam para o lixo?
- Qual a vantagem de reciclar objetos e materiais?
- O que vocês aprenderam com essas atitudes?

 

Convite às famílias

 

As famílias podem colaborar com a coleta dos objetos e materiais que iriam para o lixo e com o planejamento do projeto de produção de um produto a ser utilizado dentro da cozinha, por exemplo, bem como auxiliar na produção.

 

 

Fonte: Lilian Bacich e Renata Capovilla - Disponível em <https://novaescola.org.br/plano-de-aula/2683/reciclaveis-e-nao-reciclaveis/novaescolaemcasa> Acesso em 18 de junho de 2021.

 

 

3.2 Objetivo do Projeto

 

 

Com esse projeto pretende-se demonstrar de forma criativa a contribuição com eficácia para os 5 “R”[7]

 

Repensar: Cada pessoa deve repensar suas práticas em relação ao meio ambiente. Devemos repensar, por exemplo, nosso consumo e como fazemos o descarte dos nossos resíduos. Repensar é o início dessa mudança.

 

Recusar: Chama-se a atenção para o consumismo — a aquisição de bens que não são necessários — e também para que sejamos críticos em relação ao que consumimos. Devemos pensar em adquirir apenas aquilo que realmente necessitamos e, de preferência, de empresas preocupadas com o meio ambiente.

 

Reduzir: Diz-se respeito, principalmente, ao nosso comportamento consumista. “Eu preciso realmente disso?” Faça essa pergunta sempre que for adquirir um novo produto. Além disso, reduzir significa poupar. Devemos saber economizar quando o assunto são os nossos recursos naturais. Esse é o caso, por exemplo, da água potável, que é, muitas vezes, utilizada de maneira indiscriminada.

 

Reutilizar: É possível utilizar novamente alguns objetos que seriam descartados. Algumas embalagens podem ser reaproveitadas ou mesmo utilizadas para outras finalidades.

 

Reciclar: Trata-se do reaproveitamento de um produto de modo que ele se torne matéria-prima para a fabricação de outro objeto. Reciclar é importante, pois ajuda a reduzir a quantidade de lixo gerado e também reduz a utilização dos nossos recursos naturais. Entre os materiais que podem ser reciclados estão: o papel, o plástico e o alumínio.


4. METODOLOGIA

 

O desenvolvimento da pesquisa referente este trabalho, foi a partir da abordagem qualitativa. Para sua realização, foram consultadas referências bibliográficas da área de educação, artigos científicos publicados na plataforma Scielo, e a Metodologia do Trabalho Científico, sendo relevante para que no âmbito acadêmico o trabalho possa ser útil para o aprimoramento do conhecimento cientifico das tecnologias existentes e para aumento dos incentivos em projetos sustentáveis para o contexto familiar e educacional.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Este trabalho veio contemplar a importância da conscientização da sobrevivência de tudo que existe no planeta. As tecnologias vieram para dar um impulso nas ações do homem, tanto boas como ruins, já que desde a sua existência, porém, somente neste século iniciou a discussão sobre sustentabilidade e preservação ambiental de forma mais agressiva, o que se opõe ao que deveria ter sido feito desde sua criação.

A história mostra que no princípio, essas inovações tecnológicas foram bem egoístas no quesito de preservação, devido ser apresentado somente o desenvolvimento industrial e tecnológico, ditos como requisitos mais importantes que cada país deveria desenvolver, sem a responsabilidade de seus atos futuros. Hoje esse futuro está mais que comprometido para a humanidade, e a corrida para amenizar os danos já causados deve ser a maior preocupação mundial.

O que se espera com todos os mecanismos apresentados neste trabalho é que a conscientização e as ações sejam mais eficazes, num caráter emergencial, haja vista, os avanços para tentar solucionar os problemas gerados às futuras gerações do planeta.

Este trabalho caracteriza a noção de complexidade inerente às configurações sociais contemporâneas a partir de uma perspectiva crítica, explorando algumas dimensões do conhecimento através de referencial teórico, acerca das empresas e da sustentabilidade, refletindo sobre os desafios impostos à sustentabilidade e à tecnologia em sociedades marcadas por intensa diferenciação e pela cultura capitalista. Procurou-se demonstrar que a sustentabilidade é em sua essência, a construção de uma nova visão de mundo pelas organizações e pela sociedade.

 

REFERÊNCIAS

 

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[1] PITANGA, Ângelo Francklin. Crise da modernidade, educação ambiental, educação para o desenvolvimento sustentável e educação em química verde: (re)pensando paradigmas

[2] MENDONÇA, F.,DIAS, M.A. Meio ambiente e sustentabilidade. Curitiba, Intersaberes, 2019.

 

[3] Países se comprometeram a reduzir emissão de gases. O Protocolo de Kyoto é um acordo internacional entre os países integrantes da Organização das Nações Unidas (ONU), firmado com o objetivo de se reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa e o consequente aquecimento global.

[4]BRASIL; 2009. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei nº 12.187, de 29 de dezembro de 2009.Institui a Política Nacional sobre Mudança do Clima - PNMC e dá outras providências.

[5] BRASIL. 2012. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012.Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa; altera as Leis nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e nº 11.428, de 22 de dezembro de 2006; revoga as Leis nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, e nº 7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida Provisória nº 2.166-67, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências.

[6] BRASIL; 2000. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000.Regulamenta o art. 225, § 1º, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências.

[7] Fonte:https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/educacao-ambiental-os-5-rs.htm


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Mindset, palavra com tradução livre do inglês, que significa configuração da mente!!

https://studio.d-id.com/share?id=007752d52ac5e27f507880945625c12d&utm_source=copy Segundo Daros (2020), Growth Mindset significa mentalidade de crescimento. Trata-se de uma teoria sobre o que influencia a inteligência e como o desenvolvimento dessa forma de pensar pode impactar na superação (ou não) dos desafios. As qualidades humanas, tais como as habilidades intelectuais, podem ser cultivadas por meio do esforço. Pessoas não apenas buscam o desafio, mas, prosperam com ele. Quanto maior o desafio mais elas se desenvolvem!!! Mergulhe nessa leitura!!!! https://a.co/d/a9Uv8Ue Meu primeiro vídeo usando Inteligência artificial... meu lema aprender a aprender......Estarei me aprimorando e se preparem para os novos vídeos!!! Desafios a serem superados, rsrsrsrs

CIÊNCIA DA RELIGIÃO

  O presente e-book se desenvolveu através de pesquisas onde foram consultadas referências bibliográficas da área, Metodologia do Trabalho Científico, a partir da abordagem qualitativa. Tendo como objetivo ampliar o conhecimento sobre Ciência da Religião a respeito da existência e dos atributos de Deus, fatos que demonstram suas qualificações e ao mesmo tempo verificar como se retratam sua belíssima e real grandeza. Verifica-se que nós seres humanos temos nossa existência limitada às dimensões físicas deste universo. No entanto, através dessa busca de um conhecimento que transcende a realidade imediata constitui a essência do pensamento filosófico, que ao longo da história percorreu os mais variados caminhos, seguiu interesses diversos, elaborou muitos métodos de reflexão e chegou a várias conclusões, em diferentes sistemas filosóficos. Palavras-Chaves: Religião. Teologia. Filosofia. https://a.co/d/6V3oBK7

Mindset e o desenvolvimento cognitivo

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