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HISTÓRIA DAS TRADIÇÕES RELIGIOSAS

 

As tradições religiosas ou religiões, como sistemas organizados a partir de uma estrutura hierárquica, conjunto de doutrinas, ritos, símbolos e normas éticas, podem ser dogmáticas, mas também abertas e flexíveis. Sua função básica, pelo menos no plano ideal, é contribuir para um processo civilizador da humanidade, orientar as pessoas em busca e relação com o sagrado, dar respostas às questões existenciais e sustentação à existência da comunidade por meio de preceitos éticos.

Passaram-se 500 anos desde que Martinho Lutero, desiludido e indignado, afixou na porta da Igreja de Wittenberg as 95 teses contra a degradação espiritual, moral e doutrinária que tomara conta da Igreja. Lendo sobre o rei Josias, também indignado, restaurou o templo arruinado e renovou o culto ao Senhor (2 Rs 22 e 23). Durante essa restauração, foi achado o livro da lei que estava perdido, e o zelo de Josias promoveu uma grande reforma nos maus costumes que se haviam instalado em Israel, a ser consumido independe do lugar que o interessado esteja (TSUDA, 2007, p. 15).

Seiscentos anos depois de Josias, Jesus entra no templo em Jerusalém e se depara mais uma vez com a degradação do sacerdócio, do culto e do lugar sagrado. Era Páscoa. Tomado de santo zelo, o Senhor empunha um azorrague e expulsa negociantes, derriba mesas, solta animais e repete as palavras de Isaías: “A minha casa será chamada casa de oração. Mas vós a tendes convertido em covil de ladrões” (ver Is. 56: 6; Mt. 21:13; Jo. 2:15). Essas e outras reflexões afloram nossa mente quando meditamos no quadro da Igreja vivida por Lutero.

A Reforma foi o motor que conduziu a Alemanha e outros países da Europa à liberdade religiosa, social, política, cultural e econômica. Ela passou por diversas etapas, assim como toda revolução. O livre exame das Escrituras gerou diferentes interpretações, enriquecendo sobre maneira o pobre legado de fé da Idade Média. A Reforma, neste motor imaginário em movimento, produziu a quebra dos padrões medievais de comportamento e de organização social. Dos novos padrões, nasceram o Iluminismo e diversas correntes de pensamento que resultaram em desenvolvimento social, restaurando, nas gerações que se seguiram, a confiança e a fé.

O século XVI foi marcado, por profundas modificações relacionadas ao aspecto religioso. O estopim da Reforma Luterana foi devido à venda de indulgências pelo papado, a fim de concluir a construção da Basílica de São Pedro, a atitude de Lutero desencadeou uma reação em cadeia favorável tanto dentro quanto fora da Igreja, pois desde os tempos de Wycliffe e Huss, a nobreza, as populações europeias e parte do clero estavam descontentes com os desmandos existentes na Igreja; o movimento da Reforma resultou de uma multiplicidade de fatores. O fortalecimento das monarquias, e resultante contraposição à autoridade universal do papado, constituíram um desses fatores, particularmente importante na formação da Igreja Anglicana, na Inglaterra; o calvinismo recusou o livre-arbítrio e defendeu a predestinação dos “eleitos” e “condenados”, assim como legitimou todo o trabalho, desde que honesto, e a riqueza material como sinal da graça divina sobre o indivíduo; a Contra - Reforma se constituiu num conjunto de medidas que visava à reafirmação de seus dogmas, de sua disciplina e o combate à Reforma Protestante.

Sobre a Reforma Protestante, ocorrida na Europa Ocidental, no século XVI, a invenção da imprensa e, com ela, a divulgação da Bíblia em diferentes línguas nacionais foram fatores importantes para a divulgação dos escritos dos teólogos protestantes, opondo-se às concepções religiosas da Igreja Católica Romana, muitos capitalistas encontraram, na ética protestante, justificativas mais apropriadas para legitimar seus lucros. Adeptos do anglicanismo, do luteranismo e do calvinismo contestavam o poder universal da Igreja Católica Romana. A instrumentalização política da Reforma Protestante e a Contrarreforma Católica concorreram decisivamente para as guerras religiosas dos séculos XVI e XVII.

A crise moral vivida pela Igreja Católica e os interesses políticos dos príncipes alemães foram fatores que concorreram para a Reforma Protestante. Os conflitos religiosos na Europa e o expansionismo colonialista concorreram para a expansão do cristianismo em termos mundiais. O calvinismo refletiu a convergência entre sociedade comercial ascendente e fé cristã. Parte do pensamento político defendido pelo Iluminismo fundamenta-se no princípio de que a relação entre os interesses individuais e os coletivos deve-se orientar para a preservação do bem comum. O Estado organizado existe para garantir os direitos daqueles que controlam a maioria dos bens adquiridos das propriedades de terra e dos meios de produção. Os laços que garantem o equilíbrio da sociedade devem estar necessariamente articulados à concordância de todos os seus membros e essa concordância permite que a justiça seja exercida igualmente para todos. Os princípios filosóficos, políticos e econômicos que caracterizam o Iluminismo foram elaborados, defendidos e aplicados por representantes da burguesia europeia, desejosa de se libertar das barreiras impostas pelo absolutismo e pelo mercantilismo. Os princípios iluministas preconizavam que, pelo uso da razão, o homem poderia alcançar a emancipação, tornando-se livre de qualquer tutela, seja política, econômica ou moral. Esse movimento revolucionário preparou o caminho para a eclosão da Revolução Industrial Inglesa no século XVIII, ao estimular o processo de cercamento legal das terras comunais e ao acelerar o processo de proletarização dos antigos camponeses independentes, transformando-os em trabalhadores assalariados para a manufatura e a indústria.

A Revolução Puritana (1640) e a Revolução Gloriosa (1688) transformaram a Inglaterra do século XVIII, envolveram conflitos religiosos que juntamente com as disputas políticas e sociais, desembocaram em violentas disputas posteriormente pacificadas com a instituição da liberdade de culto para os protestantes.

            O Renascimento foi um importante movimento de ordem artística, cultural e científica que se deflagrou na passagem da Idade Média para a Moderna. Em um quadro de sensíveis transformações que não mais correspondiam ao conjunto de valores apregoados pelo pensamento medieval, o renascimento apresentou um novo conjunto de temas e interesses aos meios científicos e culturais de sua época. Ao contrário do que possa parecer, o renascimento não pode ser visto como uma radical ruptura com o mundo medieval.

            A razão, de acordo com o pensamento da Renascença, era uma manifestação do espírito humano que colocava o indivíduo mais próximo de Deus. Ao exercer sua capacidade de questionar o mundo, o homem simplesmente dava vazão a um dom concedido por Deus (neoplatonismo). Outro aspecto fundamental das obras renascentistas era o privilégio dado às ações humanas, ou humanismo. Tal característica representava-se na reprodução de situações do cotidiano e na rigorosa reprodução dos traços e formas humanas (naturalismo). Esse aspecto humanista inspirava-se em outro ponto - chave do Renascimento: o elogio às concepções artísticas da Antiguidade Clássica.

            O movimento conhecido como Iluminismo (ou Ilustração) foi um influente processo cultural, social, filosófico e político que tem suas origens ainda no século XVII, por esse motivo, os anos 1700 são qualificados como o “Século das Luzes”. O diferencial do Iluminismo em relação aos demais movimentos do período, contudo, estava em sua abordagem estrita da razão, principalmente em relação ao viés científico, numa linha de pensamento que poderia ser aplicada tanto a filósofos e intelectuais quanto a matemáticos e físicos. Com o passar as décadas, cresceu a ideia de que o mesmo método poderia ser utilizado com sucesso em outras áreas da vida, levando ao progresso e à felicidade; assim, em breve a própria política se apropriaria da ideia da razão como a mais benéfica para a sociedade em geral, em contraponto à mera autoridade e à estratificação. Alguns monarcas europeus do período seriam até conhecidos como déspotas iluminados ou soberanos filósofos – como Catarina II da Rússia (1729-96), Frederico II da Prússia (1712-86) e, em certa medida, Maria Teresa d’Áustria (1717-80) – devido às reformas que visavam ao bem-estar de seus súditos.

A difusão paulatina dos ideais iluministas de valorização da razão e da liberdade acabou por divulgar os novos ideais filosóficos liberais centrados no indivíduo. Nada surpreendente, então, que o Iluminismo fosse ferrenhamente contrário aos dogmas religiosos e políticos em geral; de maneira inevitável, o pensamento iluminista se colocaria contra as tiranias monárquicas, vistas como governos que usurpavam direitos que, naturalmente, pertenciam ao povo. 

No início deste século, Emst Troeltsch sustentou que a Reforma, em suas tendências seminais, pertencia a cosmovisão “autoritarista” da Idade Média. A ruptura para os tempos modernos não ocorreu no século XVI, com a Reforma, mas no XVIII, com o Iluminismo.

Embora as abordagens anteriores à história da Reforma forneçam discernimentos valiosos para a compreensão de um período tão complexo, devemos reconhecer que a Reforma foi essencialmente um evento religioso, seus mais profundos interesses, teológicos.

O Protestantismo nasceu da luta pela doutrina da justificação pela fé somente. Para Lutero, essa não era simplesmente uma doutrina entre outras, mas     o resumo de toda doutrina cristã, o artigo pelo qual a igreja se mantém ou cai. Como Lutero chegou a essa doutrina e por que a considerou tão vital? Lutero perto do fim de sua vida, deixou a resposta para essa pergunta em Romanos 1:17,

comecei a entender que a Justiça de Deus significava aquela justiça pela qual o homem justo vive, mediante o dom de Deus, isto é, pela fé. É isso o que significa a Justiça de Deus é revelada pelo Evangelho, uma justiça passiva com a qual o Deus misericordioso nos justifica pela fé, como está escrito: “Aquele que pela fé e justo viverá”. Aqui, senti que estava nascendo completamente de novo e havia entrado no próprio paraíso de portões abertos.

 

O entendimento da justificação que dominou tanto a teologia patrística quanto a medieval derivou, em parte do casamento entre a doutrina cristã e a filosofia grega.  O que Lutero realmente fez, o que foi chamado a fazer, foi ouvir a Palavra. A Palavra tem por natureza ser ouvida. Lutero também disse, “se você perguntar a um cristão qual é a sua tarefa e por que ele é digno do nome cristão, não pode haver nenhuma outra resposta senão que ele ouve a Palavra de Deus, isto é, a fé”.

A base para a crítica dos reformadores de que o passado recente estava corrompido fora estabelecida pela geração anterior de humanistas. O termo “Idade Média” (media aetas, médium tempus, médium aevum) se encontra, pela primeira vez, em referências difusas de humanistas do século XV, os quais consideravam esse segmento de tempo como uma época intermediária entre o que percebiam ser o período clássico ideal e glorificado (à la Eusébio) e seu próprio tempo, ao qual, se referiam como “moderno”. Humanistas aspiravam e lutavam pelo renascimento (Renascença) clássico e antigo da linguagem educação, ciência, arte e igreja, assim como consideravam a Idade Média uma época bárbara; por isso a arte medieval, por exemplo, era chamada de “gótica”. Essa caracterização humanista foi impulsionada não apenas por critérios estéticos e filológicos, mas também teológicos e religiosos.

Nessa breve análise sobre definições e periodizações da Reforma, passamos da norma teológica que julgava os movimentos do século XVI em relação a Lutero (direita – catolicismo; esquerda – radicais) à história social. Esse último e recente desenvolvimento historiográfico não conflita, necessariamente, com abordagens anteriores de historiadores intelectuais interessados em biografias e em teologia:

Em vez disso, reivindica que mudanças religiosas do século XVI foram fundamentalmente importantes para forjar a história da Europa e do restante do mundo até o período moderno, definindo, como território de exploração, a área em que ideias e rituais religiosos afetavam as estruturas da vida cotidiana. (HSIA, 1988, p.8)

Há um certo nível de reciprocidade e mutualidade entre religião e cultura; assim, podemos afirmar com segurança que a descoberta de Lutero da justificação pela fé ocorreu, por exemplo, sob condições individuais, contextualizadas em sua história, cultura e língua – sem, ao mesmo tempo, estar confinada a essas condições. Nas palavras de BOUWSMA (1988, p. 4), estamos “tão preocupados em escrutinar o homem para entender o tempo quanto em escrutinar o tempo para entender o homem”. Sem continuidade e mutualidade com sua era, reformadores teriam dado respostas a perguntas que não ainda não tinham sequer sido formuladas; da mesma forma, a menos que tivessem reformulado questões que rompessem com essa continuidade, não teriam dado respostas diferentes daqueles que os precederam.  

A cidade do fim da Idade Média era o lócus da mudança, “foyer da modernidade” (Chiffoleau, 1980, p. 430; Greyerz, 1985, p. 6–63), no sentido duplo de “lar” e “foco”. Com respeito à Reforma, isso se resume na frase amplamente citada do pesquisador inglês A. G. Dickens (1974, p. 182): “a Reforma alemã foi um acontecimento ao mesmo tempo urbano literário, tecnológico e retórico”.

Assistência aos pobres no fim do período medieval foi marcada por conflitos entre leigos habitantes de centros urbanos e o clero sobre a administração de verbas, propriedades e instituições destinadas à prática, porém atreladas à Igreja. O debate contencioso “não era entre Estado e igreja quanto à caridade, mas entre assistência pública ou privada, centralizada ou descentralizada” (JÜTTE, 1994, p. 105). A luta para se racionalizar e centralizar o sistema de bem-estar social no início do período moderno, colocando-o nas mãos de órgãos públicos, recebeu, a partir da Reforma, novo modelo de articulação e legitimação.

O primeiro esforço para institucionalizar o serviço social em Wittenberg conhecido como Beutelordnung [Regulamento social], foi aprovado pelo Conselho Municipal com ajuda de Lutero entre o fim de 1520 e início de 1521. O grande passo seguinte foi o Estatuto de Wittenberg, regulamentado pelo conselho em janeiro de 1522, influenciado por Lutero e Karlstadt. Dos 17 artigos nele contidos, todos, exceto três, dedicavam-se à assistência social. O governo local estabeleceu um fundo assistencial comunitário e passou a oferecer empréstimos a juros baixos a trabalhadores e artesãos, alocando também subsídios destinados à educação e ao treinamento de crianças carentes. Recursos para a implementação da lei vieram a partir da doação de instituições religiosas desfeitas e propriedades eclesiásticas.

As contribuições de Karlstadt e Lutero à tradução da teologia em legislação social foram aplicadas plenamente por Johann Bugenhagen. Ministro e educador na Pomerânia, sua terra natal (eis o porquê de ele também ser chamado de Pomeranus e Dr. Pommer), Bugenhagen mudou-se para Wittenberg e se inscreveu na universidade em abril de 1521, depois de ter lido alguns dos escritos de Lutero. Não demorou muito para que Bugenhagen virasse amigo de Lutero e Melanchthon. Apesar de muito elogiado pelas aulas exegéticas que ministrava, não havia, inicialmente, uma posição docente que lhe estivesse disponível, sendo esse o contexto, em 1523, para sua eleição como pastor da Igreja de Wittenberg. No cargo de ministro, Bugenhagen serviu como pastor e conselheiro espiritual de Lutero. Em 1553, tornou-se doutor em teologia e, em 1535, professor. Bugenhagen publicou diversos comentários bíblicos, tratados teológicos, uma tradução da Bíblia inteira em baixo alemão e um comentário da harmonia entre os evangelhos, que viria a ser muito popular.

Do ponto de vista do homem comum, argumentos e reivindicações da Reforma tinham clara relevância econômica, social e política. Preocupações do homem comum estavam ligadas aos argumentos e elementos da Reforma de modo inconfundível. BLICKLE (1981, p. 156) ressalta que auxílio econômico, justiça, ordem jurídica e ordem política eram inseparáveis de bem comum, amor fraternal e confiança comunitária.

Protestantismo e catolicismo racionalistas e presos a um credo contribuíram politicamente para o desenvolvimento e a consolidação dos primórdios do Estado moderno e à sua concomitante imposição de disciplina social. Intelectualmente, contribuíram ao racionalismo, deísmo e devocionismo que alimentou o Iluminismo dos séculos XVIII e XIX.

As reformas trouxeram à cultura ocidental o problema do pluralismo – religioso, social e cultural. Uma vez que o mundo moderno ainda luta com esse legado em salas de aula e tribunais, ruas e campos de batalha, não é de surpreender que as pessoas do século XVI tenham achado extremamente difícil viver com deveres alternativos e rivais, exacerbados pelo medo universal de anarquia e desordem social (Ozment, 1985, p. 22–7). A primeira resposta de todos os grupos foi compelir a conformidade. Contudo, convicções religiosas não são facilmente demovidas por lei ou pelo uso da força. Em alguns casos, o triunfalismo protestante contribuiu para o desenvolvimento da síndrome da “nação eleita”. A superação inglesa do medo imposto pela Armada espanhola (1588) e a falha dos recusantes (católicos ingleses que rejeitavam a Igreja Anglicana) em explodir o parlamento britânico e o rei (a Conspiração da Pólvora, 1605) foram interpretados como prova da eleição divina e bênção da nação. Esse sentido messiânico de pertencer à nação escolhida continuou no Novo Mundo e contribuiu para a identidade nascente dos Estados Unidos como a “cidade sobre o monte” e com um “destino manifesto”, características que continuam a exercer influência política. Outra resposta ao pluralismo político foi a asserção dos direitos sagrados para a integração da sociedade — e sem os recursos e a vontade de um determinado grupo de impor um ideal confessional particular para toda a Europa — a tolerância religiosa tornou-se o caminho para a paz social e eventual secularização da sociedade.

A relação entre Reforma e modernidade é considerada um assunto controverso e tem levantado diversas questões no que diz respeito à interpretação de ambos os períodos. Historiadores, críticos da hegemonia passada de intepretações intelectuais e teológicas, rejeitam reivindicações simplistas acerca do patrimônio da Reforma no período moderno. A Reforma deve ser entendida por si só, não (mal) usada com o objetivo de especulação contemporânea, histórica e religiosa. Essa é uma advertência importante contra interpretações liberais da Reforma, que a veem como a iniciação de um progresso inevitável em direção ao triunfo da verdade:

A Reforma continua, em primeira instância, a ser um movimento contextualizado na história; seu relacionamento com a modernidade é enganoso. Historiadores precisam de mais modéstia (NIPPERDEY, 1987, p. 539).

                       Conhecer a contribuição das reformas para o desenvolvimento do nosso mundo nos ajuda a entender como chegamos até aqui e nos dá um horizonte crítico pelo qual conseguimos avaliar os resultados.

As mudanças e transformações em todos os setores da sociedade têm sido fenômenos constantes: instabilidades econômicas, políticas, ambientais, etc. Vive – se um tempo de passagem, indefinição, angústias e expectativas: da sociedade que se conhece para a que ainda não se configurou.

Constata-se principalmente o fenômeno da  globalização,  o jogo  de  interesses  da  mídia  de  massa  e  até  mesmo a apatia  de  muitos  líderes  religiosos  acabam  contribuindo  para  uma  significativa relativização  da  importância  do  cultivo  da  dimensão  religiosa  do  ser  humano  na atualidade.

Desses aspectos submete –se, segundo Corrêa (2008) uma constatação: o ser humano é, a cada instante, a visibilidade do que ama, busca e se propõe alcançar. Mais do que o sensorial, o intuitivo, o afetivo ou o racional, o religioso é capaz de conduzir o ser humano à excelência no modo de ser, de relacionar-se com seus semelhantes, com a criação e com o Transcendente. (FÓRUM...1998).

Este artigo contribui com a descoberta perene de quem somos e de como nos entendemos de maneira global. A história nos oferece um horizonte com o qual vemos não apenas o passado, mas também o presente e o futuro.

REFERÊNCIAS

 

 

FERREIRA, Paulo. A Reforma em Quatro Tempos. Rio de Janeiro: CPAD, 2017. 1.ed.

GEORGE, Timothy. Teologia dos Reformadores. Tradução Gérson Dudus e Valéria Fontana. São Paulo: Vida Nova, 1993.

 LINDBERG, Carter. História da Reforma. Tradução Elissamai Bauleo.Thomas nelson, Brasil. Rio de Janeiro, 2017.

 SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 21 Edição Revista e Ampliada – e-book digitalizado.

 http://www.assintec.org/contribuicao-do-lideres-religiosos (Acesso em 13/04/2025).

 https://brasilescola.uol.com.br/historiag/renascimento.htm ( Acesso em 13/04/25)

 https://www.infoescola.com/historia/iluminismo (Acesso em 13/04/25)

 http://sinaisdahistoria.blogspot.com.br/2014/08/questoes-sobre-reforma-religiosa.html (Acesso em 13/04/25)

 http://www.dw.com/pt-br/como-o-protestantismo-conquistou-o-mundo/g-41049503 (Acesso em 13/04/25)

 http://jottaclub.com/wp-content/uploads/2015/03/ENSINO-RELIGIOSO-1.pdf (Acesso em 13/04/25)

Comentários

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Mindset, palavra com tradução livre do inglês, que significa configuração da mente!!

https://studio.d-id.com/share?id=007752d52ac5e27f507880945625c12d&utm_source=copy Segundo Daros (2020), Growth Mindset significa mentalidade de crescimento. Trata-se de uma teoria sobre o que influencia a inteligência e como o desenvolvimento dessa forma de pensar pode impactar na superação (ou não) dos desafios. As qualidades humanas, tais como as habilidades intelectuais, podem ser cultivadas por meio do esforço. Pessoas não apenas buscam o desafio, mas, prosperam com ele. Quanto maior o desafio mais elas se desenvolvem!!! Mergulhe nessa leitura!!!! https://a.co/d/a9Uv8Ue Meu primeiro vídeo usando Inteligência artificial... meu lema aprender a aprender......Estarei me aprimorando e se preparem para os novos vídeos!!! Desafios a serem superados, rsrsrsrs

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