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COMO SERIA "ESTRATÉGIAS NA GESTÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS"?

 COMO SERIA "ESTRATÉGIAS NA GESTÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS"?



SILVA, Elisete Aparecida da

 

Introdução

A constante evolução no mundo dos negócios criou ambientes organizacionais e mercadológicos cada vez mais complexos, afetados por uma pandemia, por novos paradigmas da informação e por inovações tecnológicas. Diante desse contexto, as organizações empresariais precisam acompanhar tais avanços, desenvolvendo processos e estratégias para se manter no mercado, reforçando seu posicionamento estratégico.

O presente e-book tem por objetivo ampliar o conhecimento sobre como as empresas direcionam-se para a verificação e de que forma as empresas obtém as informações que abastecem o setor de controladoria. Qual a estrutura que este setor possui na organização e qual a sua importância na gestão empresarial. A coleta de dados se deu por meio de estudo de caso e pesquisa bibliográfica descritiva, na abordagem qualitativa. E os objetivos específicos estão em ampliar conhecimentos de como se dá a controladoria pela gestão empresarial, obtendo esclarecimento do referencial teórico, e verificar quais são os fatores para uma gestão de qualidade nos dias atuais.

Segundo Ujvari (2020) a OMS (Organização Mundial de Saúde) recebeu no dia 31 de dezembro de 2019, o alerta de uma nova doença na China, que se instalava de forma epidêmica no interior. Os doentes evoluíam com febre, tosse, indisposição, e, o mais grave, falta de ar. Um vírus novo emergia na humanidade e o foco da doença estava na cidade de Wuhan, com dez milhões de habitantes e a sétima maior cidade chinesa. Como centro político, econômico e financeiro do interior, seu tráfego humano poderia globalizar a nova epidemia.

Naquele janeiro de 2020, enquanto as informações sobre a nova epidemia transitavam entre os escritórios das agências de saúde nacionais e internacionais, o vírus já se disseminava pelas cidades chinesas e ultrapassava fronteiras. O vírus era transmitido por gotículas eliminadas na fala, no espirro e na tosse. Dificilmente se conseguiria controlar a nova pandemia. Pela primeira vez na história, uma pandemia parou o mundo em 2020. Na pandemia de 2020 todos verbalizaram a grande frase de tranquilização “Vai Passar”. Sim, a COVID-19 passará, porém, até que se concretize essa frase, a economia, precisa se reinventar, inovar, para que nesse momento a governança corporativa assuma um papel fundamental, pois trata da relação entre os sócios e com a própria sociedade, significando equidade de tratamento dos sócios e transparência nas relações com o empregado.

As empresas, em um cenário de negócios, são criadas sob a perspectiva de obtenção de resultados econômicos que satisfaçam as expectativas de seus proprietários, é nesse cenário que se insere a controladoria, que além de permitir aos empresários, maior controle dos processos, também propicia uma melhor compreensão do processo decisório facilitando o alcance da eficácia necessária para a obtenção dos objetivos propostos.

Segundo Francisco Filho (2015), o conceito de controladoria apresenta duas vertentes: como campo administrativo, que desenvolve o controle e planejamento financeiro de uma corporação, baseado no chamado SIG (Sistema de Informação Gerencial), e como uma área de estudo, com conceitos e metodologias originários de outras ciências. A missão da controladoria é oferecer à entidade um sistema de dados que esclareça e auxilie os executivos na tomada de decisões. Logo, a sobrevivência da empresa está diretamente relacionada à eficiência de sua controladoria.

Controladoria

Segundo Anjos (2020) a controladoria é definida como um conjunto de doutrinas e conhecimentos de gestão econômica. A controladoria é definida ainda, como uma unidade administrativa responsável pela utilização de todo o conjunto da ciência Contábil, dentro de uma organização. Nesse entendimento, a controladoria exerce um papel central no processo de gestão organizacional, e seu desenvolvimento tem como base científica a contabilidade, orientada para controle e resultados, com vistas à eficiência e eficácia organizacional. Em síntese, o surgimento da controladoria se deu em decorrência de diversos fatores internos e externos à organização, com a finalidade de gestão e controle organizacional.

Partindo das premissas de controle e usufruindo da base do arcabouço conceitual da Ciência Contábil, e da interação com os demais ramos do conhecimento aplicados às áreas de negócios, a Ciência Contábil evoluiu naturalmente para a Ciência da Controladoria. Assim, a controladoria é um conjunto de conhecimentos que se constituem em bases teóricas e conceituais de ordens operacional, econômica, financeira e patrimonial, relativas a um controle e a um processo de gestão organizacional. (ANJOS, 2020).

Borinelli (2006 apud ANJOS, 2020) sintetiza os possíveis objetos de estudo, deduzindo que os objetos de estudo da controladoria são as organizações. Nesse entendimento, a controladoria encaixa-se nos propósitos de: gerenciamento (processo de gestão); exercícios do controle; definição de metas; atendimento das necessidades dos gestores; gestão econômica e modelagem de sistema de informação. Define ainda, como objeto de estudo da Controladoria, as organizações, com foco no processo de gestão baseado em resultados.

O relatório da administração não faz parte das demonstrações contábeis, mas a instrução nº 480/2009 da CVM determinou que ele acompanhasse as demonstrações contábeis. Embora não haja um modelo padrão, a prática sugere que o relatório da administração apresente as seguintes informações: Divulgação Financeira: estimativas utilizadas na elaboração das demonstrações contábeis e determinação de quais riscos eventuais foram avaliados e compartilhados com o comitê de auditoria; Demonstração não financeira: informações relativas a eventual mudança na composição acionária, estrutura de controle e outras; formas de remuneração dos administradores, estrutura de governança cooperativa, riscos, controle e eventual existência de um código de ética empresarial; Outras informações: divulgação de assembleias gerais e ordinárias, de calendários e meios de divulgação e alinhamento da organização com boas práticas de governança corporativa.

O relatório da administração, portanto, é uma importante ferramenta de divulgação ao mercado de informações úteis e necessárias sobre governança corporativa (ANDRICH, 2014).

Administração estratégica 

 

Para Rocha (2018), a administração estratégica é definida como o processo contínuo e circular que visa manter a organização como um conjunto adequadamente integrado ao seu ambiente. O processo de administração estratégica é contínuo porque se inicia fora da organização e se desdobra dentro dela. Em certass épocas, algumas atividades podem receber mais ou menos ênfase, mas a organização deve sempre seguir o caminho traçado. E o processo é também circular, pois começa na primeira etapa, segue até a última e então volta para a primeira.

O objetivo fundamental da administração estratégica é assegurar que a empresa como um todo se integre harmoniosamente ao seu amiente operacional externo. Acontece que esse ambiente está em constante mutação, pois, diariamente novas marcas e produtos são lançados, o ritmo da economia acelera ou diminui, novos impostos são criados enquanto outros são extintos, a legislação é alterada e assim por diante. Em face de tantas mudanças, as organizações também devem ser capazes de se transformar, porque só assimvão garantir a realização de suas metas.

Entende-se que na teoria pode até parecer fácil, mas na prática, é complicado implantar um sistema de administração estratégica. Não dá para simplesmente decidir, de uma hora para outra, transformar a maneira como a empresa conduz seus negócios. Na maioria das vezes, o sistema de administração estratégica das organizações é aperfeiçoado pouco a pouco. Em primeiro lugar, é necessário fazer o planejamento financeiro da empresa. Afinal, não adianta criar um esquema ideal de administração estratégica se a empresa não tem dinheiro suficiente para bancá-lo. O que deve ser feito, é criar um sistema compatível com a quantidade de recursos disponíveis na empresa.

Para executá-los, os administradores devem compreender bem o papel das auditorias estratégicas e conhecer os canais dos sistemas de informação da administração. A análise do ambiente - nesta etapa, a organização deve olhar para si mesma, e depois para o ambiente ao redor com a intenção de identificar oportunidades e riscos. Estabelecimento das diretrizes organizacionais - a organização precisa definir o que quer ser e aonde quer chegar. Para isso ela utiliza dois indicadores: a missão e os objetivos organizacionais. A formulação de estratégias - com o ambiente analisado e as diretrizes traçadas, o próximo passo é definir os caminhos que devem ser tomados para que a organização alcance seus objetivos. Implementação de estratégias - para enxergar bem o caminho das pedras, os administradores devem ter uma ideia clara dos seguintes itens: a) quantas mudanças serão necessárias dentro da organização; b) qual a melhor maneira de lidar com a cultura da organização; c) como a implementação da estratégia e suas estruturas organizacionais estão relacionadas; d) quais são as diferentes abordagens que um administrador pode seguir; e) quais são os conhecimentos que os executivos devem possuir. E por fim, o controle estratégico - toda a organização bem gerida desenvolve vários tipos de controle para monitorar e avaliar seus processos internos (ROCHA, 2018).

SWOT

As técnicas de negociação estratégicas têm como objetivo auxiliar a administração de uma carteira de diferentes negócios por meio da gestão de seus fluxos financeiros. A participação relativa no mercado representa a posição competitiva de cada negócio e sua capacidade para liberar meios financeiros. Quanto maior a participação, maior a capacidade de liberação de meios financeiros. Estudos mostram que existem duas estratégias: a liderança de custo, que visa oferecer produtos com preço baixo por meio do ganho com economia de escala e monitoramento de processo; e a diferenciação, que oferece produtos diferenciados e ganha a preferência do cliente pela lealdade que este tem com a marca, sem preocupação com o preço.

As relações sociais e profissionais têm sido cada vez menos formais. As empresas sentem essa mudança e também mostram resultados dessa informalização crescente. Um problema é um desvio entre a situação esperada (o que deveria acontecer) e a situação atual (o que acontece de fato), sendo suficientemente relevante para fazer que alguém decida que ele deve ser corrigido organizacionalmente. É fundamental que as organizações percebam as necessidades do mercado para satisfazê-las. A visão da empresa deve, portanto, ser adequada ao ambiente mesmo que seu cenário mude.

Através da análise SWOT a qual é um instrumento muito utilizado nos planejamentos estratégicos das empresas porque força a organização a se confrontar com o ambiente (interno e externo), identificando suas forças, fraquezas, oportunidades e ameaças. O objetivo dessa análise é gerar informações importantes para tornar a organização mais consciente de suas possibilidades futuras.

A sigla SWOT foi criada a partir de quatro palavras a seguir no idioma de inglês: Strenght= Força; Weakness = Fraqueza; Opportunities = Oportunidades; Threats = Ameaças. Esses pontos, deverão ser identificados, analisados e relacionados entre si. As forças e as fraquezas se referem a elementos internos à organização. São fatores controláveis por ela. Já as ameaças e oportunidades são reflexos do que acontece no mundo externo à organização, mas que representem alguma possibilidade de impacto na referida empresa.

Ao se comparar as dimensões interna e externa de uma organização, podemos notar aspectos que são desejáveis e aspectos desagradáveis em relação às possibilidades futuras. Este cenário presente em nossos dias pode ser descrito com constantes mudanças no mercado, o aanço acelerado da tecnologia, as reviravoltas na economia mundial e a revolução nos hábitos do consumidor contribuem para um mercado em que a única certeza é que nada será igual amanhã.

Especialistas defendem a negociação de dívidas em vez de judicialização e calote. O Código do Consumidor, indica e dá plenas condições de, com bom senso, equilíbrio e razoabilidade, manter-se os contratos já existentes. Admite-se a necessidade de pensar estrategicamente, colocando o Judiciário como último caminho. O risco na judicialização em ambas [as partes] perderem tudo ou uma das partes perder muito.

Considerações finais 

 

Nota-se com a pesquisa que as especificidades em cada ramo de atividade empresarial, têm presença marcante da controladoria, adaptada a cada realidade e modelo de gestão. A partir desse fator, foi possível concluir que a controladoria contribui para que as empresas possam cumprir seus objetivos, identificando e analisando as etapas do processo de decisão dos gestores, sendo relevante para qualquer ramo de atividade, independente do seu porte.

Diante de um mercado cada vez mais agressivo e de demandas sociais cada vez mais complexas, o entendimento dos métodos, das teorias e das técnicas relacionadas às finanças corporativas torna-se um importante diferencial competitivo.

 Desse modo, a controladoria tendo o foco nos riscos, que nada mais são do que fatores que podem ser previstos, fazendo com que a entidade saiba como se comportar quando este de fato ocorrerem. Nessa perspectiva, há a gestão de riscos na organização, a fim de garantir também sua boa governança.

REFERÊNCIAS 

 

 

ANDRICH, E. G. [et.al]. Finanças corporativas: Análise de demonstrativos contábeis e de investimentos. Curitiba. Intersaberes, 2014.

 

ANJOS, Edenise Aparecida dos. Controladoria. Curitiba. Contentus, 2020.

 

ARAI, Carlos. Gestão de riscos. São Paulo. Pearson Education do Brasil, 2015.

 

BAZZI, Samir. Contabilidade em ação. Curitiba. Editora Intersaberes, 2014.

 

CAMPOS, Letícia Mirella Fischer. Promoção, produtos e mercados: análise sobre varejo, merchandising e eventos. Curitiba. Intersaberes, 2019.

 

ECONOMIA E FINANÇAS – PIB reforça boas perspectivas para varejo e construção. Disponível  < https://www.dci.com.br/economia/pib-reforca-boas-perspectivas-para-varejo-e-construc-o-1.827864> Acesso em 02 novembro de 2021.

 

FRANCISCO FILHO, Valter Pereira (org.) Planejamento e controladoria financeira. São Paulo. Pearson Education do Brasil, 2015.

 

FURTADO, Lorena Lucena. Gestão de riscos. Curitiba. Contentus, 2020.

 

HAUSER, P. G. F. M. Contabilidade Societária em Ciências Contábeis. Curitiba. Contentus, 2020.

 

MARTINS, Gilberto de Andrade; THEÓPHILO, Carlos Renato: Metodologia da Investigação Científica para Ciências Sociais Aplicadas. Editora Atlas S.A., 2007.

 

ROCHA, A. G. F. Planejamento e gestão estratégica. 2 ed. São Paulo. Pearson Education do Brasil, 2018.

 

SILVA, Cristiane Aparecida da. Auditoria de riscos. Curitiba. Contentus, 2020.

 

UJVARI, Stefan Cunha. História das epidemias. São Paulo. Contexto, 2020.

 

Comentários

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Mindset, palavra com tradução livre do inglês, que significa configuração da mente!!

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