CUIDADOS PARA COM A SAÚDE MENTAL DAS MULHERES
Tema: Mulheres, violência e atenção em saúde mental: Primeiramente, apresento o projeto de promoção à saúde mental da mulher com destaque global.
O III Congresso Online Internacional: Saúde Mental e Direitos Humanos das Populações Vulnerabilizadas, onde se discute a Saúde mental das Populações Vulnerabilizadas: desafios e potencialidades na utilização do referencial dos Direitos Humanos. Trata-se de um Congresso Online sobre a teoria e a prática em saúde mental. Na saúde mental, é importante reconhecer a vulnerabilidade individual, social e programática relacionada às pessoas com transtornos mentais e usuários de drogas, que enfrentam restrições ao exercício de seus direitos civis e políticos, e de sua possibilidade de participar na esfera pública. Deparam-se, também, com dificuldades de acesso aos serviços de saúde, e enfrentam barreiras até desproporcionais de acesso à educação e oportunidades de trabalho. Alguns grupos da população são mais vulneráveis que outros. Outros sim, grupos vulneráveis compartilham desafios comuns relacionados à sua posição social e econômica, apoio social e condições de vida, incluindo: enfrentamento de estigma e discriminação; vivência de situações de violência e abuso; restrição ao exercício de direitos civis e políticos; exclusão de participação na sociedade; acesso reduzido aos serviços de saúde e educação; e exclusão de oportunidades de geração de rendas e trabalho. Estes fatores interagem entre si, levando à diminuição de recursos e ao aumento da marginalização e vulnerabilidade das pessoas afetadas, gerando impacto no seu bem-estar e na sua saúde mental. O Congresso tem por objetivo promover um espaço de debates e trocas de experiências entre pessoas e organizações que vêm construindo novas práticas em saúde mental, com enfoque nos Direitos Humanos da pessoa que vivência. A idealização desse Congresso advém de articulações entre profissionais de saúde, professores, da IMHCN (International Mental Health Collaboration Network), do CENAT (Centro Educacional Novas Abordagens Terapêuticas), organizações sociais, usuários e familiares.
PROJETOS PARA A PROMOÇÃO DO BEM-ESTAR
No contexto brasileiro temos projetos desenvolvidos no país para a promoção do bem-estar e da saúde mental da mulher: O nome do Projeto “Casa Abrigo” disponível em https://www.asbrad.org.br/wp-content/uploads/2020/06/Termo-Casa-Abrigo.pdf. O propósito do projeto é Acolher e Proteger, Casa Abrigo, Acolhimento Institucional para Mulheres em situação de violência doméstica. Desenvolvido entre a Prefeitura de Guarulhos, por meio da Secretaria de Direitos Humanos e a Organização/Entidade/Associação, com o objetivo de acolhimento de mulheres acompanhadas ou não de seus filhos, em situação de risco de morte ou ameaças em razão de violência doméstica e familiar, causadora de lesão, sofrimento físico, sexual, psicológico ou dano moral. Sobre minha realidade local, existe o projeto desenvolvido chamado: Projeto Flor de Lótus – Disponível em http://www.sjp.pr.gov.br/flor-de-lotus-prefeitura-de-sao-jose-dos-pinhais-realiza-parcerias-e-lanca-projeto-de-acolhimento-as-mulheres-vitimas-de-violencia-domestica/, que já está funcionando em São José dos Pinhais, desde o dia 4 de outubro, um novo projeto piloto que atende, e acolhe, mulheres vítimas de violência doméstica no município. O projeto foi lançado em parceria entre Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), Polícia Civil (Delegacia da Mulher de São José dos Pinhais), FAE Centro Universitário e Ministério Público (MP-PR). O projeto de acolhimento às mulheres em situação de violência acontece todas as segundas-feiras na Delegacia da Mulher (localizada na Av. Senador Souza Naves, 484 – Centro – SJP), onde as vítimas denunciam a violência sofrida e recebem suporte psicológico que facilita o registro da queixa. Além disso, havendo necessidade de atendimento continuado, a mulher vítima de violência será encaminhada à Rede de Proteção do município, onde poderá ser assistida na área de saúde mental, psicossocial, ou encaminhada aos serviços do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), ou do PAEFI, outro serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI) – já oferecido à população – além do Programa Municipal Daqui Pra Frente. A Violência Contra a Mulher é crime e deve ser punido, está na hora da sociedade se impor diante disso e esquecer aqueles valores passados de que a mulher deve se submeter a tudo aquilo que o homem pede, esquecer que mulher não nasceu só para cozinhar, lavar e passar, mas sim que é ela quem escolhe o seu próprio destino, não é o homem que escolhe. É necessário que seja criado um pensamento de ideia coletiva e conscientização da sociedade para que esse ciclo acabe, é por conta da sociedade "não meter a colher" que os crimes de violência doméstica aumentam de forma absurda, muitas pessoas já presenciaram algum tipo de violência contra a mulher, seja ela física, psicológica, sexual etc., mas ninguém fez nada para mudar isso, apenas observaram com a ideia de que a vítima apanha porque quer e gosta, mas não é bem assim porque por motivos pessoais a vítima tem uma dificuldade enorme em denunciar seu agressor.
REFERÊNCIAS
III Congresso Online Internacional: Saúde Mental e Direitos Humanos das Populações Vulnerabilizadas.
Projeto Casa do Abrigo. Disponível em: <https://www.asbrad.org.br/wp-content/uploads/2020/06/Termo-Casa-Abrigo.pdf> Acesso em 02 de agosto de 2024.
Projeto Flor de Lótus. Disponível em:< http://www.sjp.pr.gov.br/flor-de-lotus-prefeitura-de-sao-jose-dos-pinhais-realiza-parcerias-e-lanca-projeto-de-acolhimento-as-mulheres-vitimas-de-violencia-domestica. > Acesso em 02 de agosto de 2024.
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