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AGRONEGÓCIOS - COOPERATIVISMO RURAL

 


AGRONEGÓCIOS - COOPERATIVISMO RURAL

SILVA, Elisete Aparecida da

resumo

O presente e-book se desenvolveu através de pesquisas onde foram consultadas referências bibliográficas da área de Agronegócios, o estudo compreendeu um referencial teórico apoiado em comércio exterior, gestão do conhecimento, marketing interno e portais corporativos, sendo utilizado referencial teórico de livros clássicos e a Metodologia do Trabalho Científico, a partir da abordagem qualitativa. Objetivando o crescimento do conhecimento e a interpretação sobre identificação dos subsídios necessários para o empreendedorismo e discutir práticas e possibilidades de crédito em uma nova situação econômica globalizada ocasionada pela pandemia Covid-19. Pretende-se com esta pesquisa, melhorar a forma de comunicação dos produtos e serviços da Unidade de Agronegócios para a rede de agências. E os objetivos específicos se compreendem em verificar se o Banco é parceiro do empreendedor; e verificar se tem relação direta as informações do Agronegócio centralizadas de modo objetivo para liberação de crédito.

 

Palavras-chave: Agronegócio. Cooperativa. Empreendedorismo. Pandemia

 INTRODUÇÃO

Como importantes elos de ligação entre os produtores e o mercado, e respondendo direta ou indiretamente por relevante parte do Produto Interno Bruto agropecuário nacional, as cooperativas carecem de estudos que mensurem o quanto são capazes de influenciar a produção no meio rural, considerando as diferenças regionais brasileiras. 

As cooperativas no meio rural são constituídas, majoritariamente, por produtores rurais associados, que buscam, com estas organizações, atender aos anseios relacionados às suas atividades. No Brasil, segundo dados do último Censo Agropecuário, tais organizações respondem por, aproximadamente, 41% do Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2016), sendo meios de coordenação dos atores no setor primário da economia e importantes vias de acesso dos produtores ao mercado.

Estudos levaram em consideração os impactos das cooperativas, entre outros pontos, em termos do impacto no Valor da Produção ou no Produto Interno Bruto global ou de setores específicos. Entretanto, tais estudos não consideraram as cooperativas interagindo com outros insumos em uma função de produção para a agricultura brasileira. Belik (2015) evidencia pontos que reforçam as diferenças nos padrões produtivos e de desigualdades no campo, que já não mais ficam restritas à dicotomia latifúndio vs. pequena propriedade, havendo heterogeneidades profundas mesmo entre os estabelecimentos menores.

O fato de existirem diferentes áreas no Brasil que atuam no cultivo de um mesmo produto, neste caso relacionado à agropecuária, mesmo sob variadas condições existentes (produção ou técnica), suscita o aspecto de interdependência, que pode levar ao transbordamento de ações que influenciem indivíduos (independente da forma jurídica) em diferentes níveis de desagregação geográfica (autocorrelação/dependência espacial), gerando competição espacial (CASTRO et al., 2015).

O Banco Banrisul vive um novo momento de volta as origens, o agronegócio voltou a ser um dos pilares estratégicos da Instituição. E como disseminadora de todas as informações pertinentes desse crédito, a Unidade de Agronegócios necessita a cada dia fortalecer a relação com a rede de agências. O novo posicionamento do Banrisul frente ao Agronegócio deve ser tão importante aos colaboradores como é para os clientes. A sua presença nos agronegócios, financiando boa parte das exportações e na concessão de crédito com taxas de juros bem acessíveis às micro e pequenas empresas fornecendo capital de giro e opções de investimentos, fazem do Banrisul a instituição mais procurada por pessoas que tem o interesse de estabelecer uma empresa particular.

Para o público do agronegócio, o posicionamento do Banco está voltado para a melhoria do atendimento, apoiando o crescimento de toda a cadeia produtiva, tanto para o pequeno e médio produtor, quanto para empresas e cooperativas agrícolas, assim seguindo com a estratégia de ampliar a participação no agronegócio do Estado, com ofertas de linhas de custeio e investimentos em novos projetos para melhoria e ampliação de produtividade. O agronegócio tem enorme relevância ao Estado em toda a cadeia agropecuária por ser participativo em amis de 40% das riquezas geradas. Oportunidade: safra com commodites de preços recordes nas vendas futuras. As cotações dos produtos agrícolas e a taxa de câmbio também devem contribuir para a alta do PIB gaúcho acima da média nacional.

 

 CONCEITO EMPREENDEDOR

 

A definição mais simples e que resume tudo sobre o assunto é: “Empreendedor é a pessoa que vê oportunidades onde outras pessoas veem somente ameaças” (BIAGIO, 2012, p.4). Os empreendedores, ao fornecerem insumos, ou produtos para as empresas ou para o consumidor final, devem estar cientes do grande potencial do comércio eletrônico. Na tentativa de promover a adesão das pequenas e médias empresas ao comércio eletrônico, a Câmara Brasileira do Comércio Eletrônico e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) desenvolvem seminários anuais abordando as vantagens e as dificuldades de seu funcionamento, como apontadas pelos empresários, com vistas a melhorar os serviços dos empreendedores nesse setor.

A teoria microeconômica está baseada em explicações e previsões de certos fenômenos econômicos que precisam ser estudados. Uma teoria é desenvolvida para explicar fenômenos observados num conjunto de regras básicas e premissas. Dessa forma, a teoria microeconômica tem início em premissas que vão sendo levantadas com base nos modelos que são construídos, os quais nada mais são que a representação matemática de uma teoria usada para fazer previsões.

A teoria microeconômica é desenvolvida com base em testes que a auxiliam a explicar fenômenos específicos, e, assim, realizar previsões, nas quais são utilizadas as questões positivas e normativas. Para o empreendedor poder planejar o futuro, é necessária uma análise positiva, pois com ela se avalia quantitativamente os resultados futuros das previsões que foram realizadas. Dessa forma, se faz a seguinte reflexão: Quais as estratégias utilizadas para ampliar o orçamento para auxiliar empreendedores e comerciantes de pequeno e médio porte?

Nesse contexto, a microeconomia é utilizada para entender as escolhas dos consumidores (o que comprar) e dos produtores (o que produzir), este artigo tem por premissa, refletir sobre a melhoria do processo de crédito para o empreendedor de médio e pequeno porte, para isso, como base será tratar de maneira simples e objetiva, todos os temas voltados ao crédito de Agronegócios. O presente trabalho se desenvolveu através de pesquisas consultadas em artigos publicados na plataforma SCIELO, o estudo compreendeu um referencial teórico apoiado em gestão do conhecimento, marketing interno e portais corporativos, sendo utilizada a Metodologia do Trabalho Científico, a partir da abordagem qualitativa. Selecionou-se o Banco Banrisul como uma empresa nacional, uma importante instituição financeira do Brasil. A partir do acompanhamento da utilização pela rede de agências do Espaço Agro na Intranet, visando o aumento de produtividade em crédito rural.

O novo posicionamento do Banrisul frente ao Agronegócio deve ser tão importante aos empreendedores como é para os clientes. A sua presença nos agronegócios, financiando boa parte das exportações e na concessão de crédito com taxas de juros bem acessíveis às micro e pequenas empresas fornecendo capital de giro e opções de investimentos, fazem do Banrisul a instituição mais procurada por pessoas que tem o interesse de estabelecer uma empresa particular. Possui conceituados programas na área da saúde, previdência, capitalização e seguros. Atende as pessoas, oferecendo uma conta corrente simplificada, empréstimos a juros reduzidos, cartões de débito, poupança e cartões de crédito. Está presente em diversos segmentos culturais e artísticos, no esporte olímpico brasileiro, no vôlei de quadra e areia, futsal, entre outras modalidades esportivas, confirmando o propósito de participar do crescimento do Brasil atuando em diversas áreas.

 

EMPREENDEDOR MÉDIO E PEQUENO PORTE

 

Infelizmente, existem duas forças que inibem a livre iniciativa em um país, e, consequentemente, o processo de destruição criativa. Uma é a estatização, geralmente, combinada  com a excessiva regulamentação da economia por parte do governo, que cria privilégios corrupção e inibe a concorrência. A outra é o capitalismo selvagem geralmente protegido pelo Estado por meio da corrupção, que permite que empresas ou pequenos grupos de empresas dominem os seus mercados impondo produtos e serviços aos seus clientes sem permitir a entrada de novos concorrentes com produtos e serviços mais eficientes e baratos.

A crise causada pelo novo coronavírus acertou em cheio o caixa das empresas - especialmente as de pequeno porte. Para amenizar o problema, o governo anunciou, em abril/2021, uma linha de crédito emergencial para ajudar pequenos e médios negócios a pagarem os salários dos seus funcionários. Mas a iniciativa tem um impasse: enquanto empresários e entidades reclamam que o dinheiro não chega aos empreendedores por conta do excesso de burocracia e exigências dos bancos, estes dizem que o valor está à disposição.

Anunciada no final de março/2021, a linha de crédito para bancar a folha de pagamento por dois meses é oferecida em conjunto entre o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), responsável por 85% do crédito, e os bancos privados, que ficam com 15% do total. O empréstimo tem carência de seis meses para a primeira parcela, prazo de 30 meses para pagar e taxa de juros prefixada em 3,75%.

Em tese, as condições são válidas para empresas que tiveram faturamento entre 360 000 reais e 10 milhões em 2019. Mas, até o momento, segundo o Banco Central, apenas 1% do orçamento foi emprestado. Na prática, dos 40 bilhões de reais disponíveis, apenas 413 milhões chegaram aos empresários. Com aumento do risco de inadimplência, acesso ao crédito pode ficar limitado.

As reclamações dos empresários sobre a dificuldade de acesso ao crédito são legítimas. Segundo uma pesquisa do Sebrae, 60% dos pequenos negócios que buscaram empréstimo tiveram crédito negado. Uma das hipóteses para que o crédito ainda não chegue à ponta final é o medo da inadimplência, que faz com que os bancos liberem menos dinheiro.

O problema da falta de acesso ao crédito, especialmente em momentos de crise econômica, é que o valor emprestado pode ser a única saída para garantir a sobrevivência de muitos negócios no mercado - e, por consequência, segurar os empregos no país. Se o dinheiro não for liberado de maneira ampla, as empresas precisarão demitir mais ou reduzir salário e jornada dos colaboradores, o que aperta muito todo o cerco de sobrevivência.

E as dificuldades continuam na tentativa de salvar o negócio e sem ter acesso a linhas de crédito com condições especiais para a empresa, muitos empreendedores podem recorrer a linhas de crédito para pessoa física que prejudicam a saúde financeira do negócio e até o orçamento pessoal. Isso porque, entre as linhas de crédito mais requisitadas pelos brasileiros para cobrir despesas estão o empréstimo pessoal (com juros em torno de 95% ao ano), o cheque especial (166%) e o rotativo do cartão de crédito (326%). Essas taxas fazem com que a dívida cresça de forma assustadora e colocam o consumidor em uma verdadeira bola de neve.

Entretanto, além das políticas aprovadas pelo governo e desenvolvidas pelos bancos, existem outras alternativas para o empreendedor obter crédito mais barato, que geram impactos menores ao caixa da empresa. As sociedades de crédito são exemplos disso.

Conhecidas como “financeiras”, as sociedades de crédito, financiamento e investimento (SCFI) são instituições privadas que fornecem empréstimo e financiamento para aquisição de bens, serviços e capital de giro. Segundo o Banco Central, as SCFIs também podem operar em nichos que não são atendidos pelos conglomerados bancários, principalmente nos empréstimos e financiamentos com características específicas (risco mais elevado, financiamento de veículos usados, convênios com estabelecimentos comerciais).

Em tempos de crise, pesquisar diferentes opções para contratar crédito é mais importante do que nunca. Ao comparar alternativas fora das mais convencionais, é possível encontrar soluções interessantes e que podem se tornar grandes aliadas para a manutenção e desenvolvimento do empreendedor.

 

COMERCIALIZAÇÃO AGRÍCOLA

 

De acordo com Mendes (2007), a concepção da comercialização como um sistema é fundamental para que o estudante e o profissional tenham em mente um panorama mais completo de todas as variáveis que afetam a transferência dos bens e serviços do produtor ao consumidor final. Tal visão integrada, facilita o processo de tomada de decisão e promove o entendimento sobre os problemas do mundo real.

Por conceito genérico de sistema entende-se a disposição ou reunião das partes ou dos elementos de um todo coordenados entre si que funcionam como estrutura organizada. No campo da comercialização agrícola, a concepção de sistema aparece de duas formas distintas, mas correlacionadas. Na primeira, visualiza-se a comercialização como um conjunto de funções, estágios ou atividades econômicas verticalmente integradas, na segunda, a comercialização é vista como um sistema capaz de coordenar as atividades de produção-distribuição e orientar produtores, consumidores e intermediários.

Culturalmente o crédito rural é conhecido, por ser burocrático e de difícil entendimento, exigindo grande conhecimento para operacionalizar nos sistemas do banco.  

 

Sobre a empresa Banrisul

Com a missão do Banrisul de ser o agente financeiro do Estado para promover o desenvolvimento econômico e social do Rio Grande do Sul, o Banco do Rio Grande do Sul S.A., fundado em 1928, o Banco é a marca mais lembrada pelos gaúchos em 2019 na pesquisa Top Of Mind 2018, promovida pela Revista Amanhã. O Banrisul está entre os 100 maiores bancos do Brasil no ranking Finanças, na edição de 2018 do anuário Valor 1000. A instituição foi classificada, ainda, entre os 20 maiores bancos em operações de crédito, depósitos totais, patrimônio líquido, lucro líquido, entre outros indicadores.

O Banrisul é um banco comercial de varejo, voltado a empresas e pessoas físicas, com forte presença no Rio Grande do Sul, detendo cerca de 20% de participação no crédito e quase 50% dos depósitos a prazo feitos no Estado. Empresa de economia mista, atua como principal agente financeiro do Estado do Rio Grande do Sul na promoção do seu desenvolvimento econômico e social, de forma sustentável e rentável.

O banco possui um modelo de negócios estável e oferece uma vasta gama de produtos de crédito e serviços financeiros. Um dos pontos fortes do Banrisul é sua base de captação estável e de baixo custo, formada principalmente por depósitos a prazo e de poupança e possibilitada por uma rede de agências de alta capilaridade e pela referência de solidez da marca.

No que se refere à estratégia de crédito comercial para o segmento pessoa física, o Banrisul mantém o direcionamento voltado para a ampliação da carteira de crédito com operações de menor risco, em especial às linhas de crédito consignado aos servidores públicos e aposentados. Buscando a renovação e a fidelização da base de clientes, bem como o estreitamento do relacionamento comercial com clientes de alta renda, o Banco vem ampliando e inaugurando novos espaços Afinidade, criados especificamente para atendimento deste público.

No segmento empresarial, o foco da instituição são as pequenas e médias empresa. Nesse sentido, destaca-se o Banrisul Mais Empresas, programa que contempla uma nova modelagem de crédito e análise de risco, e busca o aperfeiçoamento na concessão de limites de crédito aos clientes do varejo, para os quais o foco está direcionado à oferta de operações com garantia real, cartão empresarial, desconto de recebíveis e novos planos de soluções da rede de adquirência.

Para o público do agronegócio, o posicionamento do Banco está voltado para a melhoria do atendimento, apoiando o crescimento de toda a cadeia produtiva, tanto para o pequeno e médio produtor, quanto para empresas e cooperativas agrícolas, assim seguindo com a estratégia de ampliar a participação no agronegócio do Estado, com ofertas de linhas de custeio e investimentos em novos projetos para melhoria e ampliação de produtividade.

Para o Banrisul, por muito tempo esse segmento de mercado ficou em segundo plano. No intuito de reconquistar clientes e aumentar seu mercado no Agronegócios, a Instituição vem inovando e empenhando-se em desmistificar essa teoria de crédito complicado.

O crédito de agronegócio tem suas particularidades quanto as regras e sistemas usados para inclusões de propostas de crédito. O que traz receios aos colaboradores da rede de agências, dado que necessitam entender de diversos produtos para a área comercial.

A comunicação transparente, centralizada que ofereça um entendimento simples e objetivo, irá aproximar os colaboradores. Para que todos possam conhecer o portfólio que pode ser ofertado aos clientes do agronegócio, todas as ações de inovação e conteúdo direcionado de forma acessível e amigável. O colaborador cada dia estará mais preparado para entender o cliente produtor, que é um cliente diferenciado, uma vez que exige uma maior percepção tanto de mercado, quanto de linhas dos produtos de toda a cadeia do agronegócio e por fim conquistar relacionamento de longo prazo com o cliente.

Referente a oportunidades: parcerias com empresas do Agro, aberturas de lojas do agro. Clientes com limites pré-aprovados o que traz agilidade e liberdade quanto a exigência de garantias. Criação de novas linhas de crédito, para nichos dentro do agronegócio. Ameaças: empresas/Cooperativas capitalizadas que emprestam para o produtor, exigindo somente a garantia dos grãos. Legislação ambiental mais rígida.

 

COOPERATIVAS DE CRÉDITO

 

Segundo Portal do Cooperativismo Financeiro, as estatísticas indicam que as Cooperativas de Crédito, detém 18,5% de toda a rede de atendimento bancário do Brasil. No Rio Grande do Sul a rede de atendimento é de 2.204 pontos, sendo que 31% é de cooperativas de crédito. O SICREDI, 1º colocado, possui 534 pontos; o Banrisul, 2º colocado, possui 397 e o Banco do Brasil, 3º colocado, possui 355.

Dentre os Estados com maior rede de atendimento bancário/cooperativo, dos 24.330 pontos de atendimento bancário ou cooperativo existentes no Brasil, 10% estão no Rio Grande do Sul, com 2.200 pontos de atendimento. É possível  esmiuçar essa afirmação das seguintes formas: a) Se levar em conta somente agências (ou as UAs), o SICREDI é maior. Enquanto o Banrisul tem 397 agências, o SICREDI tem 496 UAs; b) Se contabilizarmos também os postos de atendimento, quem está na frente é o Banrisul, pois o banco estadual tem 276 postos e o SICREDI, 35. Somando-se o total (UAs – agências + postos), SICREDI fica com 531 e o Banrisul com 673; c) Se somarmos os cashes, o SICREDI tem 1264 pontos de atendimento e o Banrisul, 1167. Ou seja, o SICREDI tem a maior rede se entrar na conta UAs, postos e cashes ou somente UAs ou, ainda, UAs e cashes. Se for somente UAs e postos, quem ganha é o Banrisul. O que acontece é que o número de postos do SICREDI é bem inferior ao do Banrisul. Adicionalmente, em 88 municípios gaúchos a única instituição financeira é o SICREDI.

Apesar de serem instituições financeiras, as cooperativas de crédito não se equiparam aos bancos e caracterizam-se como sociedades de pessoas, com forma e natureza jurídica próprias, sem fins lucrativos, constituídas com o objetivo de propiciar crédito e prestar serviços aos seus cooperados. Conclui-se que não gerará maior custo para a unidade de agronegócios, visto as atividades serem absorvidas pelos colegas, funcionários e estagiários já existentes no setor, em suma, as competências e o objetivo são totalmente voltados a beneficiar os associados, com extensão à comunidade local. 

Dessa forma, fica evidente que a cooperativa como um todo tem desenvolvido suas ações e cumprido com seu papel perante a comunidade, colaborando no desenvolvimento e trazendo ações específicas para melhorar a sociedade. A busca de conformidade normativa e de legitimidade está na origem desse processo, conduzindo as organizações a se adequarem aos padrões regulatórios instituídos e também a se assemelharem àquelas organizações que possuem reconhecimento social no campo organizacional e que por isso são interpretadas como mais legítimas.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

No Brasil, as cooperativas de crédito podem ser segmentadas pelo público a que atendem. Aquelas que são constituídas por produtores rurais são denominadas cooperativas de crédito rural. Há ainda uma separação no cooperativismo que diz respeito à forma de atuação e aos valores que as cooperativas possuem.

Existem as cooperativas inseridas na lógica da economia solidária (cooperativas de crédito solidárias), que priorizam um público de baixa renda e uma forma de organização radial; e as tradicionais, que priorizam uma organização verticalizada baseada em ganhos por escala.

As cooperativas de crédito rural solidárias ofertam um amplo portfólio de produtos e serviços financeiros à população de baixa renda no meio rural. Estas organizações, muitas vezes, assumem a corresponsabilidade pela descentralização de programas e políticas públicas de crédito rural no Brasil.

Conclui-se que a sobrevivência de empreendedores de médio e pequeno porte, não depende somente da qualidade de suas relações com seu quadro social. Ela é altamente regulada e com padrões de funcionamento determinados por instituições externas. É condicionada, também, pelo ambiente institucional e pelas estruturas de governança que coordenam as transações, ligados diretamente à sua capacidade econômica e financeira.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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